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Ciência para o desenvolvimento sustentável global: contribuição do Brasil : sumário executivo-Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Brasil) (CGEE)2013A realização do VI Fórum Mundial de Ciência (FMC 2013) no Rio de Janeiro apresenta uma oportunidade ímpar para analisar a situação da ciência no mundo e, em especial, para debater processos que visem ampliar globalmente a geração e absorção do conhecimento científico, atualmente concentradas nos países desenvolvidos. Essa concentração contribui para aumentar a distância tecnológica - e, consequentemente, socioeconômica - entre países em desenvolvimento e desenvolvidos, em prejuízo do progresso da ciência, do bem-estar humano e da paz mundial. A visão global do progresso científico deve necessariamente considerar as peculiaridades regionais. Em particular, a área de ciência e tecnologia no Brasil, e em vários países da América Latina e do Caribe, apresenta similaridades, como o baixo índice de inovação em empresas; deficiências no sistema educacional, especialmente na educação básica, aliadas à pouca ênfase na educação científica da população em geral; forte dependência tecnológica de países mais desenvolvidos e uma pauta de exportações ainda relativamente dominada por produtos de baixo conteúdo tecnológico. Alia-se a tal quadro uma desigualdade social que os grandes avanços recentes ainda não foram capazes de resolver.
Desinfecção de efluentes sanitários-Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP)2003O PROSAB tem por objetivo geral apoiar o desenvolvimento da pesquisa e o aperfeiçoamento de tecnologia nas áreas de águas de abastecimento, águas residuárias e resíduos sólidos que sejam de fácil aplicabilidade, baixo custo de implantação, operação e manutenção e que resultem na melhoria das condições de vida da população brasileira, especialmente as menos favorecidas. Na temática dos esgotos sanitários, os pesquisadores que trabalharam articulados nas redes do Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (PROSAB) já investigaram o tratamento por processo anaeróbio e disposição controlada no solo e as técnicas do pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbios, que permitiram publicar até aqui seis volumes, todos extremamente bem recebidos pelo meio técnico ao qual se destinavam. A linha de pesquisa correlata, que teve por objetivo o tratamento, disposição e aproveitamento dos lodos gerados no tratamento dos esgotos e das águas de abastecimento, possibilitou por sua vez a publicação de outros cinco volumes. Com essas publicações, o PROSAB vem cumprindo um de seus objetivos específicos, assegurando a difusão e a transferência para domínio público das tecnologias desenvolvidas em seu âmbito. Com efeito, não se tem notícia de programas de pesquisas cujos resultados tenham sido objeto de tão amplo processo de disseminação. Agora, o leitor tem em mãos mais um livro, que integra a já extensa produção bibliográfica de responsabilidade do PROSAB, desta feita tratando do tema da desinfecção de esgotos sanitários. Preparado a partir dos esforços de pesquisas desenvolvidas durante 3 anos por equipes das diversas instituições que participaram da Rede Temática 2 no âmbito do Edital 3 do PROSAB, seu conteúdo reflete o estado da arte da desinfecção dos esgotos, sendo portanto obra de referência não só para os técnicos que projetam, constroem e operam sistemas de esgotamento sanitário, mas também para os que militam em órgãos ambientais e de saúde e para professores e estudantes com interesse em saneamento. A qualidade técnica e a abrangência desta publicação refletem mais uma vez o quão acertada foi a opção do PROSAB pelos processos participativos que se materializaram na constituição das redes cooperativas de pesquisas em torno de temas previamente selecionados. Resulta, assim, sinergia elevada que permite, com investimentos relativamente pequenos, maximizar tanto os resultados diretos das pesquisas conduzidas como os indiretos de formação e qualificação dos pesquisadores e de constituição de redes laboratoriais nas universidades e instituições de pesquisa do País equipadas para investigar temas de interesse do saneamento. O Brasil não pode adiar mais seu compromisso com a universalização do saneamento nas cidades e no campo. Os desafios a nossa frente incluem a institucionalização da Política Nacional de Saneamento Ambiental, a modernização institucional do sistema de prestação dos serviços, a mobilização dos vultosos recursos necessários à expansão dos sistemas e a necessária reposição dos ativos desgastados. Não é possível vencer essas batalhas sem avançar no domínio da tecnologia, procedendo à revisão do padrão tecnológico atual e estabelecendo normas e padrões adequados que reconheçam as particularidades regionais e locais e os diferentes níveis de atendimento à população, preservando ou recuperando o meio ambiente, tal como preconizado pelo PROSAB.
RECOPE, Redes Cooperativas de Pesquisa: relatório do Seminário de Avaliação Final do Programa RECOPE--2003Este documento apresenta, de maneira condensada, os principais resultados do Programa Recope, tanto em nível estadual quanto nacional. Seu objetivo é oferecer um registro do que foi a experiência de introduzir o conceito de pesquisa em redes cooperativas no Brasil. As informações básicas para montagem deste relatório foram fornecidas pelos coordenadores de redes e sub-redes durante o Seminário Final de Avaliação do programa, realizado em novembro de 2001, no Rio de Janeiro. Para garantir uma abordagem uniforme, inclui-se no relato de cada rede uma avaliação dos resultados alcançados e das dificuldades enfrentadas. Embora o conceito de redes cooperativas de inovação tecnológicas venha sendo utilizada de forma crescente em todo o mundo, o Programa Recope foi uma experiência pioneira no país, representando um dos instrumentos mais relevantes de estímulo à integração entre grupos de pesquisa e à interação universidade-empresa. Uma análise do documento confirma que, apesar dos problemas enfrentados durante sua implementação, o Programa alcançou resultados expressivos, que justificam a manutenção da política atual de estímulo à formação de redes cooperativas de pesquisa.
A iniciação científica: uma estratégia eficaz de transformação / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil).-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)2010O domínio do código científico e tecnológico é condição para uma efetiva inserção no mundo do trabalho e no mundo social. Esta imposição decorre do papel do conhecimento na sociedade contemporânea cujo valor econômico e social tem sido reconhecido universalmente desde a segunda metade do século XX - período de grande desenvolvimento científico e tecnológico. É dessa época não só a percepção da importância e do papel dos recursos humanos qualificados e quantitativamente expressivos no processo de expansão do desenvolvimento, como também a verificação de que as novas tecnologias que já se esboçavam mais ampla e diversificadamente à época, viriam transformar o valor das coisas e dos bens, transformando a sociedade e suas relações. Assim, com o advento dos fatores intangíveis - baseados na aplicação das idéias emanadas do conhecimento - as "coisas" e os "processos" passariam a ser diferentes e a ter valor diferente. E, contrariando o que acontece com os bens materiais que quando se comercializam deixam de ser possuídos, as idéias - e os bens baseados nas idéias - seguem existindo mesmo depois de comercializados, e podem seguir sendo utilizados uma e mais outra vez. Ou tantas outras!! Aí reside o valor das idéias, as quais transformam a sociedade atual, de base industrial, numa sociedade do conhecimento. E nesta, diferentemente da sociedade industrial, considera-se que o conhecimento e a tecnologia, e não a mera produção, são os elementos de maior impacto econômico e social. Esse predomínio se apresenta cada vez com maior complexidade e mais rápida velocidade de geração. Essa dinâmica mostra que agora não só temos mais conhecimento, como também ele se cria e se amplia de forma cada vez mais rápida e mais intensa. Dissemina-se com maior velocidade a dispõe de uma quantidade cada vez maior de meios de difusão.
CNPq em ação: 2010-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)2011Relatório das atividades desenvolvidas pelo CNPQ no ano de 2010, principalmente na formação de recursos humanos, no fomento à pesquisa e na prestação de serviços às comunidades científica, tecnológica e de inovação.
Avaliação e fomento de C&T no Brasil: propostas para os anos 90 / Reinaldo Guimarães.Guimarães, ReinaldoConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)1994Buscando alimentar a discussão sobre relações e aspectos importantes e recentes da política de C&T no Brasil, este livro reúne quatro textos, três de estilo ensaístico e um que apresenta um projeto de sistema de informações das atividades de pesquisa, em desenvolvimento no CNPq. Embora elaborados independentemente, guardam em si uma clara relação temática e política. Não pretendem, nem de longe, ocupar todo o campo de reflexão sobre políticas de C&T no Brasil, mas possuem, em comum, a característica de procurar romper com o curto praz e a reverência descabida ao passado.
Uma proposta de política nacional de memória da ciência e da tecnologia: relatório da Comissão Especial constituída pela portaria 116/2003 do Presidente do CNPq em 04 de julho de 2003 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil).-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)2003Este relatório reúne as conclusões dos trabalhos da Comissão Especil nomeada pela Presidência do CNPq (portaria 116/2003, de 4 de julho de 2003) para propor uma Política Nacional de Preservação da Memória da Ciência e da Tecnologia (Anexo I). Os trabalhos tomaram como ponto de partida experiências precedentes, contando inclusive com as valiosas colaborações de Jaime Antunes e Francisco Romeu Landi , integrantes de uma comissão nomeada pelo MCT em 2002, cuja "Síntese Final" foi anexada ao presente trabalho (Anexo II). O presente trabalho não apresenta um diagnóstico completo da situação da memória científica e tecnológica nacional, mas ilustra de forma inequívoca os graves problemas em pauta, ressalta importantes iniciativas em andamento e aborda aspectos fundamentais da discussão conceitual. As propostas adiantadas devem alimentar uma ampla discussão com a comunidade científica. No prosseguimento do debate, será necessário mobilizar instituições públicas nos âmbitos federal, estadual, e municipal. O mesmo deve ocorrer com as empresas e instituições privadas.
Conhecimento para um Brasil mais desenvolvido e mais justo-Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)2012-
Situações e perspectivas das estatísticas nacionais de ciência & tecnologia/Geraldo M. Martins.Martins, Geraldo M.Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)1993Com a edição deste primeiro número da série Informe Estatístico de Ciência e Tecnologia, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) abre mais um espaço de trabalho que comporta expressivo significados. Um deles está relacionado com o próprio papel do IBICT no campo da informação científica e tecnológica. Ao lado dos inúmeros serviços já prestados, soma-se agora a difusão das estatísticas em C&T, representando mais um avanço no cumprimento de sua função de tornar acessível à comunidade de ciência e tecnologia e à toda sociedade os dados, informações e referências essenciais ao desenvolvimento científico e tecnológico nacional. Outro significado está na oportunidade que é criada para trabalhos cooperativos e para o aproveitamento compartilhado de experiências e bancos de dados institucionais em C&T. A série é iniciada com uma análise sumária da situação das estatísticas de C&T no país, feita por Geraldo M. Martins, técnico de planejamento do CNPq. A expectativa é de que os problemas e desafios suscitados pelo texto encontrem respostas com a maior celeridade. Que as edições subsequentes do Informe Estatístico de Ciência e Tecnologia sejam uma demonstração dos esforços neste sentido. Desnecessário se faz ressaltar que este instrumento de documentação e difusão, resulta de iniciativa conjunta do IBICT e da Coordenação de Estatística da Superintendência de Planejamento do CNPq, está inteiramente aberto à divulgação de dados estatísticos, setoriais e agregados das instituições em C&T.
Unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia-Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)2005Para desempenhar a missão de atender às necessidades de inclusão social a partir do desenvolvimento científico e tecnológico e despertar as energias produtivas do país, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, conta com o apoio de 22 unidades de pesquisa em operação, atuando em diversas áreas do conhecimento. Cinco delas estão diretamente subordinadas à Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. As demais, vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) por meio da Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa (SCUP) - subordinada à Secretaria Executiva - são agregadas em dois grupos com coordenadorias distintas. As de administração direta, constituídas pelas instituições de direito público exclusivo, estão subordinadas à Administração Central. As Organizações Sociais (OS), de direito privado, são supervisionadas pelo Ministério. As primeiras estão organizadas neste diretório de acordo com o foco preponderante de suas atividades, e mantêm Termos de Compromissos de Gestão (TCG) com o MCT, como forma de acompanhamento e avaliação anuais de suas atividades científicas, tecnológicas e gerenciais. As Organizações Sociais, em número de cinco, representam unidades que abrangem laboratórios ou institutos especiais, com os quais o MCT mantêm Contratos de Gestão, contemplando quesitos similares aos dos TCGs das Unidades de administração direta. Neste caso, cada contrato é também avaliado anualmente, mas com a participação de representantes do MCT, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Ministério da Fazenda. Todas as Unidades têm, com intensidade e formatos diferentes, atuação na formação de pessoal, mas em algumas delas oferecem, individualmente ou em cooperação com Universidades, cursos formais de mestrado e/ou doutorado nas várias áreas de suas especialidades. As diretrizes de missão contidas neste diretório são as decorrentes de recomendações advindas de amplo processo de avaliação promovido em passado recente, as quais serão ajustadas a partir do planejamento estratégico que está sendo efetuado em 2005.
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