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Parâmetros físico-químicos : para os processos de produção de biodiesel-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)2015-
El pensamiento del ciclo: una história de descubrimentos-Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)2013En medio de las crecientes preocupaciones por la escasez de los recursos naturales y el aumento de la generación de residuos, es cada vez más importante la aplicación de herramientas, políticas y metodologías que reduzcan los impactos ambientales negativos de las actividades productivas y promuevam uma alteración de los padrones de consumo. La falta de información de los usuarios y la ausencia de regulación de la negligencia y/o el castigo para las infracciones y daños ambientales, distancian a las personas de esta problemática y no las incluyen como Coparticipes. Las 6R es un método lúdico, desarrollado por la UNEP para expresar el concepto de sostenibilidad. La integración de todas las R permite una visión holística de la organización pública, privada, industrial o educacional. Establece las acciones necesarias para la implantación de una filosofía Sostenible actuando en las dimensiones económica, Social y ambiental. El Instituto Brasileño de información en Ciencia y Tecnología (ibict) y sus socios en el proyecto "Inventario del Ciclo de Vida para la Competitividad Ambiental de la industria Brasileña" expresan, en esta obra, el concepto de sostenibilidad presentando las "6 R" por medio de una historia infantil con objetivo de proporcionar recursos para la educación ambiental en la educación básica y proporcionar herramientas a los futuros brasileños, que hagan posible el desarrollo de una cultura direccionada al menor consumo o uso racional de los recursos naturales
Sistemas setoriais de inovação e infraestrutura de pesquisa no Brasil-Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)2016Apresentação -- Introdução -- 1. O mapeamento da infraestrutura científica e tecnológica no Brasil / Fernanda De Negri, Flávia de Holanda Schmidt Squeff -- 2. Sistema setorial de inovação em defesa: análise do caso do Brasil / Flávia de Holanda Schmidt Squeff -- 3. A infraestrutura científica em saúde / Thiago Caliari, Márcia Siqueira Rapini -- 4. Sistema de inovação no setor aeronáutico: desafios e oportunidades para o Brasil / Zil Miranda -- 5. Características da infraestrutura de pesquisa em energias renováveis no Brasil / Gesmar Rosa dos Santos -- 6. A infraestrutura tecnológica do setor de tecnologias da informação e comunicação no Brasil /João Maria de Oliveira -- 7. Infraestrutura científica e tecnológica do setor de petróleo e gás natural no Brasil / José Mauro de Morais, Lenita Turchi -- 8. Infraestrutura de pesquisa voltada para a indústria da construção civil / Jean Marlo Pepino de Paula -- 9. A estrutura do sistema de inovação em ciências agrárias no Brasil / Bernardo Campolina -- 10. Infraestrutura de pesquisas e produtividade científica dos pesquisadores brasileiros / Sérgio Kannebley Júnior, Renata de Lacerda Antunes Borges -- 11. A presença de conhecimento com perfil inovador nas infraestruturas científicas e tecnológicas no Brasil / Pedro Miranda, Graziela Zucoloto -- 12. Serviços tecnológicos / Luis Fernando Tironi -- 13. Cooperação para P&D e inovação: evidência empírica para o uso de infraestrutura laboratorial / Gilson Geraldino Silva Júnior -- 14. Políticas de CT&I e financiamento público à infraestrutura de C&T: comparações internacionais e mapeamento da infraestrutura nacional / Marcos Arcuri -- 15. Áreas de maior especialização científica do Brasil e identificação de suas atuais instituições líderes / Paulo A. Meyer M. Nascimento
Descentralização do fomento à ciência, tecnologia e inovação no Brasil-Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Brasil) (CGEE)2010A descentralização de políticas publicas e tema de crucial importância em nações que se organizam como Federações. Nesses casos, o compartilhamento de iniciativas entre a União, as diversas unidades da Federação e instancias privadas da sociedade, envolvendo a organização de parcerias e arranjos institucionais variados, e condição sine qua non para o sucesso e a eficácia das políticas. No Brasil, essa característica e ainda mais importante, haja vista a presença de elevadas disparidades regionais e o fato de ser a única Federação trina do mundo, em que os municípios são entes federados autônomos, plenos de direitos e deveres perante a Federação. O processo de descentralização de qualquer política publica e complexo, pois se refere a distribuição de funções - responsabilidade pela execução e/ou autoridade decisória - entre diferentes níveis de governo (federal, estadual e municipal) e entre esses níveis e instituições do setor privado. Processos de descentralização do fomento a CT&I no Brasil são relativamente recentes. Avançam deforma mais intensa nos últimos ?? anos, em contraste com a centralização observada nas décadas de 70 e 80. As políticas de CT&I incorporam crescentemente novos atores institucionais - governos estaduais e municipais, alem das instituições do setor privado - que vem se revelando importantes para dar maior amplitude e capilaridade ao processo de desenvolvimento cientifico e tecnológico da sociedade brasileira. Esse conjunto renovado de instituições envolvidas com a CT&I representam o esteio de uma nova configuração do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). Em cumprimento a sua missão institucional de subsidiar políticas de CT&I, o CGEE vem conduzindo,desde 2008, estudos exploratórios sobre as estratégias de descentralização. Esses estudos, na sua primeira fase, avaliaram o que ocorreu com áreas mais avançadas em tais processos, como nos casos das políticas da saúde e da educação no Brasil, bem como sobre o perfil que políticas de CT&I adotaram em outras experiências internacionais. Também buscaram extrair reflexões sobre as bases teóricas do Federalismo, alem de aprofundar o conhecimento sobre algumas experiências nacionais de programas de CT&I apoiados com recursos dos Fundos Setoriais que lidam com gestão descentralizada,a exemplo do Programa de Apoio a Pesquisa nas Empresas (Pappe), implementado pela Finep, e do Programas Primeiros Projetos (PPP), pelo CNPq. Sedimentada uma base de reflexão, o CGEE conduziu em ????, como parte integrante de seu contrato de gestão com o MCT, uma primeira tentativa de síntese dessas reflexões. Sob a coordenação do Professor Mariano de Matos Macedo (UFPR), avanço sobre a analise das especificidades do processo de descentralização do fomento em CT&I no Brasil e de suas implicações para a definição de estratégias e políticas publicas. Ampliando o senso comum que orienta esse debate, o estudo propõe uma separação dos conceitos de descentralização de políticas (tomada de decisão e da operação) e de desconcentração de ações (resultado das iniciativas) qualificando assim a discussão. O objetivo desse livro e, portanto, a analise do processo de descentralização das principais políticas e programas de fomento em CT&I no Brasil, destacando os seguintes aspectos: a) os papeis desempenhados pelos diferentes níveis de governo e instituições do setor privado; b) os modelos ou padrões de coordenação federativa na área de CT&I; c) os impactos sobre os gastos dos governos subnacionais em CT&I e o perfil desigual desses gastos entre os estados brasileiros; e, d) as suas conexões com políticas estaduais de desenvolvimento regional, considerando as mudanças recentes no padrão das políticas estaduais de desenvolvimento. Finalmente, o estudo sugere algumas orientações para políticas de CT&I para os próximos anos. Com essa publicação, o CGEE espera estimular não só os debates sobre o processo de descentralização das políticas de CT&I, mas também a realização de novos estudos que possam contribuir para a melhor compreensão desse problema e a definição de rumos futuros.
Protagonistas: relatos de conservação do Oeste da AmazôniaGuimarães, Claudiney; Venturi, Eunice; Souza, Paulo Roberto eInstituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Brasil) (IDSM)2017"Protagonistas: relatos de conservação do Oeste da Amazônia" é um livro com o objetivo de divulgar práticas sustentáveis de conservação de recursos naturais, desenvolvidas pelo Instituto Mamirauá, por meio do projeto BioREC, e financiadas pelo Fundo Amazônia. Os textos são descritos com base em um retrato, principalmente, das populações ribeirinhas da região do Médio Solimões, que se beneficiam ou executam parte das ações propostas. É uma publicação no estilo coffee table book, para ficar exposta em mesas de centro ou em superfície similar a salas de espera, a fim de informar, distrair e inspirar conversas. Os assuntos abordados são focados nas histórias de 12 personagens, que atuam no manejo florestal comunitário, no manejo de agroecossistemas, na educação ambiental, na proteção ambiental e nas pesquisas em ecologia florestal, monitoramento e recursos florestais não madeireiros. No primeiro capítulo, o leitor pode viajar pela Amazônia, suas principais características sociais e ambientais. Uma Amazônia que apresenta as faces de uma importante região, seus ecossistemas, suas florestas e suas paisagens. O texto também discorre sobre a dinâmica das enchentes e das secas na região e a rica biodiversidade sobre uma floresta tropical úmida, além de sua influência no comportamento dos animais. Uma dinâmica que não para e sobre a qual a ciência não para de descobrir novas espécies, da fauna ou da flora. O capítulo seguinte trata, especificamente, do projeto, seus objetivos, sua metodologia e seus resultados já alcançados ao longo desses três anos de execução. São propostas que geram conscientização e mobilização, buscando a atuação de forma participativa e comprometida das populações pela defesa do meio ambiente. O último capítulo aborda os protagonistas: aqueles que executaram as propostas ou que foram beneficiados por elas. Personagens como o casal Luiz Sérgio dos Reis e Filomena Maria Nunes de Freitas. Ele, agente ambiental voluntário; ela, agricultora. Ele acredita que "informação é poder e alimenta". Ela alegra-se "de estar junto. A gente gosta, a gente se diverte". Além das imagens, depoimentos como de seu Luiz e dona Filomena demonstram as bem-sucedidas iniciativas de conservação, comprovam porque são: "protagonistas da Amazônia".
INCT: Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)2010O Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), lançado em julho de 2008, estabeleceu-se como poderoso instrumento para fazer avançar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação no país. Com 122 projetos aprovados, nas diferentes áreas de pesquisa, como saúde, biotecnologia, nanotecnologia, energia, possui como meta mobilizar e agregar, de forma articulada com atuação em redes, os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País, como definidas no PACTI. Com uma nova forma de gestão e de financiamento, o Programa INCT conta com a parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), da PETROBRAS, das Fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), do Pará (Fapespa), de São Paulo (Fapesp), Minas Gerais (Fapemig), Rio de Janeiro (Faperj), Santa Catarina (Fapesc), Rio Grande do Norte (Fapern) e Piauí (Fapepi), do Ministério da Saúde e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de recursos adicionais do Ministério da Educação, da Cultura e da Integração, totalizando um aporte de recursos superior a R$ 605 milhões para três anos, para custeio, capital e bolsas de diferentes modalidades. The National Institutes of Science and Technology Program (INCT), launched in July 2008, established itself as a powerful tool for promoting Science, Technology and Innovation in the country. With 122 approved projects in different research areas, such as health, biotechnology, nanotechnology, energy, The Program aims to mobilize and aggregate, in coordination with operations in networks, the best research groups in frontier areas of science and in strategic areas for sustainable development of the country, as described in PACTI. With a new form of management and funding, the INCT program has partnerships with: the Coordination of Improvement of Higher Level Personnel (Capes / MEC); PETROBRAS, the Research Support Foundations of Amazonas (Fapeam), Pará (FAPESP), São Paulo (FAPESP), Minas Gerais (FAPEMIG), Rio de Janeiro (FAPERJ), Santa Catarina (Fapesc), Rio Grande do Norte (Fapern) and Piauí (Fapepi); the Ministry of Health and the National Bank for Economic and Social Development (BNDES), as well the Ministries of Education, Culture and Integration, which result it a total funding of more than R$ 605 million for three years, for costing, capital and grants of different modalities.
Relatório anual 2013: [CEITEC semiconductors]-Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Brasil) (CEITEC)2014O Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste - CETENE é uma Unidade de Pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), vinculada ao Instituto Nacional de Tecnologia - INT. A missão do CETENE é introduzir a aperfeiçoar inovações tecnológicas que tentam caráter estratégico para o Nordeste, dentro de suas áreas de atuação. Com um caráter articulador, as ações objetivam transferir conhecimento e desenvolver inovações, estabelecendo parcerias que contribuam para o desenvolvimento econômico da região. A atuação diferenciada do CETENE estimula competência que renderam, até 2011, mais de 70 parcerias com instituições públicas e privadas, além de mais de 10.000 análises realizadas em nossos laboratórios. Prestação de serviços, orientação para implantação de projetos tecnológicos e prospecção de demandas tem contribuído para tornar o CETENE um centro de referência para desenvolvimento tecnológico da região. Com uma infraestrutura multiusuária, o CETENE concentra equipamentos e laboratórios de referência, integrando redes temáticas que permite um sistema de colaboração entre unidades de pesquisa e ensino de todo o país. Este relatório resume as atividades desenvolvidas em 2011, destacando as realizações de maior impacto.
RUTE 100 : as 100 primeiras unidades de telemedicina no Brasil e o impacto da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE)-Rede Nacional de Pesquisa (Brasil) (RNP)2014Programa coordenado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e integrado ao Programa Nacional de Telessaúde Aplicado a Atenção Primaria, o Telessaúde Brasil Redes e a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), ambos com recursos do Ministério da Saúde, a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) e uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, apoiada pelo Ministério da Saúde (MS), pelo Ministério da Educação (MEC), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (Ebserh). A Rute conecta e integra todos os hospitais públicos universitários e de ensino e cria formalmente unidades de telemedicina estimulando assistência, certificados de ensino, pesquisa, monitoramento, gestão e avaliação remota e colaborativa na infraestrutura de comunicação avançada da RNP. Atualmente, a Rute possui 100 unidades implantadas, conectadas, homologadas, inauguradas e em plena operação em todos os estados do Brasil. Por estar na linha de frente nessa atuação, recebeu qualificação de melhor pratica em telemedicina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em 2012. As unidades se utilizam da infraestrutura de comunicação da RNP para integrar cerca de 50 Grupos de Interesse Especial (Special Interest Groups - SIGs) que a Rute possui em plena operação em varias especialidades e subespecialidades da saúde, bem como grupos de pesquisa e de gestão. São realizadas cerca de 60 sessões cientificas virtuais mensais de pesquisa colaborativa, com a participação ativa e colaborativa de cerca de 150 instituições, inclusive algumas da América Latina e de países de língua portuguesa. Desde 2013, são realizadas cerca de 600 sessões por ano de vídeo e webconferencias; em media, duas a três sessões cientificas e/ou praticas diárias. Os depoimentos transcritos neste volume demonstram a complementação e a integração das iniciativas nacionais, os impactos alcançados no âmbito nacional, estadual e na América Latina, as perspectivas das 100 primeiras unidades, os avanços realizados na implantação das unidades; as inovações em produtos, procedimentos e processos anteriormente impossíveis; as dificuldades técnicas, organizacionais e gerenciais; e a criação de uma rede cientifica, que permite a integração de conhecimentos acadêmicos e práticos, e suas aplicações entre as instituições participantes da rede. A grande maioria desses hospitais possui, hoje, conexão acima de 1Gbps. O Panorama Telessaúde Brasil, com base em suas iniciativas nacionais, estaduais, internacionais e cientificas, integradas as ações das unidades RUTE na rede acadêmica brasileira RNP, e o tema do livro. A Organização Mundial da Saúde, a Organização PanAmericana de Saúde, a rede ePortugues, e os Protocolos Regionais de Politicas Publicas de Telessaúde na América Latina integram e consolidam as atividades nacionais no âmbito internacional. Os avanços alcançados pela iniciativa nacional brasileira estão fortemente vinculados a atuação da academia. Os impactos e resultados apresentados demonstram a integração e a colaboração solida em rede. A descrição embora sucinta das unidades e grupos de interesse especial demonstram o potencial e as ações em curso. Os serviços em operação e os programas de P&D facilitam, estimulam e sustentam a pratica de colaboração em rede.
Coleções científicas luso-brasileiras : patrimônio a ser descoberto-Museu de Astronomia e Ciências Afins (Brasil) (MAST)2010-
Bases conceituais em pesquisa, desenvolvimento e inovação: implicações para políticas no Brasil-Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Brasil) (CGEE)2010O que ocorre de importante no ambiente de inovação que os indicadores tradicionais não mostram? E aceitável a idéia de que as empresas brasileiras sejam mais inovativas do que revelam os indicadores? Tais indagações foram o ponto de partida da pesquisa "Bases Conceituais em P&D e Inovação". O objetivo principal deste trabalho consiste em identificar e analisar condicionantes da inovação no mundo contemporâneo e propor novas abordagens para a formulação de indicadores de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A capacidade de inovação e considerada a pedra de toque do desenvolvimento e da prosperidade dos países, regiões e empresas em nossos tempos. E fonte de competitividade sustentável e fator essencial para a geração de riqueza e bem estar na sociedade. Não e por outra razão que os governos e organizações tanto se empenham para identificar meios para promover a inovação e aperfeiçoar as formas de capturar e avaliar essas atividades. Desde a década de 1960, um esforço continuo vem sendo realizado por instituições e pesquisadores no sentido de aprofundar os conhecimentos relativos a inovação, o que significa identificar esses fenômenos, descrevê-los, observar suas propriedades e regularidades, conceituá-los, elaborar metodologias de aferição e avaliação, etc. Sem isso, as políticas de inovação correm o risco de serem inócuas, insuficientes, ou ainda, de seus resultados não serem identificados dentro de um quadro de referencias adequado. Não estamos isolados na preocupação com o melhor entendimento do processo de P&D e inovação. Os debates entre os especialistas sinalizam para o caráter incipiente ou restrito das definições e categorizações das inovações adotadas nos manuais que orientam as principais surveys e as metodologias para a elaboração de indicadores sobre inovação em um grande numero de países, inclusive o Brasil. Tal preocupação esta refletida nas atuais agendas governamentais de vários países e nos programas temáticos dos principais eventos internacionais da área de indicadores e políticas de P&D e inovação (Blue Sky I e II e European Network of Indicator Designers, ENID). De fato, desde os primeiros manuais Frascati, originados por iniciativa da OCDE ha algumas décadas, muitos foram os avanços realizados na elaboração de indicadores. Apesar do imenso legado de estudos originados nas principais escolas dedicadas ao tema, ainda hoje muitas são as dificuldades de se apreender os fenômenos associados a inovação. Apreender o processo de inovação e perseguir um alvo móvel; inova-se hoje de forma diferente de como se inovava no passado. Detectar as transformações, que estão sempre no passado, e desenhar políticas para o cenário que esta no futuro e o principal desafio dos formuladores de política. Tendo um caráter exploratório, o presente estudo traz como resultados não respostas definitivas ou idéias consolidadas, mas um conjunto de reflexões que sinalizam para questões relevantes na formulação de política e que podem servir para orientar a elaboração de futuras pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. Trata-se aqui de inaugurar uma nova trajetória de investigação ou engendrar o inicio de uma rodada de estudos e pesquisas visando revisitar e atualizar o arcabouço conceitual e metodológico subjacente a elaboração de indicadores e de políticas de inovação. Assim, desprovida da intenção de elaborar propostas consolidadas para a produção de indicadores de P&D e inovação, a pesquisa buscou identificar novos enquadramentos teóricos e metodológicos para reorientar a percepção dos processos envolvidos nessas atividades, bem como lançar indagações que façam avançar o conhecimento sobre o tema. Para explorar as novas bases conceituais da produção de indicadores de pesquisa e desenvolvimento e inovação, foram convidados pesquisadores de reconhecida competência nos seus respectivos campos de atuação. Eles contribuíram com um conjunto de seis notas técnicas sobre diferentes aspectos do tema, que foram transformadas em capítulos desta publicação. São eles: Liz-Rejane Issberner , que também organizou esta publicação, Giuseppe Cocco, Alessandro Pinheiro, Paulo Tigre, Jose Eduardo Cassiolato, Fabio Stallivieri, Anne-Marie Maculan, Maria Tereza Leopardi Mello. O primeiro capitulo visa trazer a tona as idéias confluentes e divergentes encontradas nos capítulos subseqüentes, perfazendo um sobrevôo pelos temas apresentados nas quatro notas técnicas. Cumprindo também o papel de mapa para a leitura dos trabalhos, o primeiro capitulo contem uma interpretação livre, estando assim sujeita a eventuais descompassos com idéias e abordagens desenvolvidas pelos autores. O segundo capitulo, elaborado por Giuseppe Cocco, apresenta um panorama da economia atual sobre o qual enquadram-se as discussões sobre as formas de valorização e de apreensão da inovação. Para isso, o autor identifica e discute o papel central do conhecimento no regime de acumulação que caracteriza a abordagem do capitalismo cognitivo, destacando a questão dos intangíveis e das formas de trabalho nas redes. No terceiro capitulo, Alessandro Pinheiro e Paulo Tigre discutem as formas de inovação nos serviços intensivos em conhecimento, em particular os relacionados a produção de software, que são hoje temas centrais devido ao potencial que detém de promover e difundir inovações no tecido produtivo. As questões são desdobradas em sugestões para a elaboração de indicadores mais apropriados para esse tipo de serviço e para a elaboração de políticas no Brasil. No quarto capitulo, Jose Cassiolato e Fabio Stallivieri abordam as diversas dimensões dos processos de aprendizagem envolvidos na inovação, a partir da contribuição de algumas das principais vertentes do pensamento na área. Alem disso, realizam um exercício analítico com um conjunto de informações retiradas da Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), demonstrando eventuais relações entre indicadores de aprendizagem nas empresas e o desempenho inovativo em produto e processo. Por fim, os autores apontam sugestões para a elaboração de indicadores de aprendizagem e elementos para políticas industriais e tecnológicas. Já Anne-Marie Maculan, no quinto capitulo, discute as atuais transformações relacionadas as formas de colaboração e de interação e ainda de formação de redes para a inovação, destacando as principais questões envolvidas na chamada inovação aberta (open innovation). A autora chama a atenção para as implicações dessas modalidades de atividade para as formas de apropriação dos resultados de pesquisas e de acesso aos conhecimentos. Adotando uma abordagem jurídico-econômica, Maria Tereza Leopardo Mello debruca-se no sexto e ultimo capitulo sobre dois temas relacionados a política de inovação e as atividades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Primeiramente, são apresentados e analisados os conceitos adotados nas três leis brasileiras relacionadas ao tema, quais sejam: a Lei de Inovação (Lei 10.973/04), a Lei de Informática (Lei 10.176/2001) e a chamada Lei do Bem (Lei 11.196/2005). Em segundo lugar são analisadas, sob a perspectiva dos impactos sobre a inovação, as implicações jurídicas das mudanças na contabilidade dos ativos intangíveis introduzidas na Lei das S/A pela Lei no 11.638/2007. Apesar do caráter diferenciado dos demais capítulos, o estudo se reveste de substancial importância a medida em que investiga as especificidades do ambiente institucional da política de C&T brasileira e possibilita uma avaliação detalhada do desempenho das diferentes políticas publicas de inovação.
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