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Remoção de microrganismos emergentes e microcontaminantes orgânicos no tratamento de água para consumo humano-Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP)2009-
Noções gerais de tratamento e disposição final de lodos de estações de tratamento de água-Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP)1999Na fronteira de um novo milênio, a humanidade constrói um mundo cada vez mais urbanizado e uma sociedade intensamente baseada na rapidez dos fluxos digitais de informação. Que civilização nascerá dessa comunhão da cidade de pedra com a cidade virtual? Como resposta, assistimos ao agravamento dos problemas estruturais no mundo, notadamente no Brasil. Vemos milhões de pessoas carentes, vítimas da exclusão social, obrigadas a construir suas precárias moradias em áreas de mananciais sem infraestrutura, provocando danos às fontes de água e colocando em risco a capacidade de abastecimento para a produção ao lançamento de águas residuárias, lodo, lixo e resíduos de todas espécie no cursos de água, comprometendo sua qualidade e colocando uma vez mais em risco a sofrida população brasileira. A preocupação com os recursos hídricos, o saneamento e a qualidade de vida tem crescido em todo mundo. Garantir que os mananciais forneçam água às atuais e futuras gerações deve ser nossa preocupação. Temos de garantir condições seguras para o ar que respiramos, destinação correta para milhares de toneladas de lixo que produzimos diariamente, controle de poluentes perigosos, entre outros tantos problemas. Não podemos permitir que as cidades se desenvolvam à custa da degradação ambiental e que as populações sucumbam por falta de condições adequadas de saneamento. Nossos recursos ambientais se esvaem e é imperativo que sejam reciclados, recuperados e reutilizados. Esta obra, coordenada pelo Prof. Dr. Marco Antônio Penalva Reali, da Escola de Engenharia de São Carlos, USP, é um dos resultados da Rede de Pesquisa formada no âmbito do Edital 01 do Programa de Pesquisa e Saneamento (Prosab) em torno do tema Aproveitamento do lodo gerado em estações de tratamento de água e esgoto sanitário, inclusive com a utilização de técnicas consorciadas com resíduos sólidos urbanos.
Uso e manejo do lodo de esgoto na agricultura-Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP)1999O crescimento das demandas da sociedade por melhores condições do ambiente, tem exigido das empresas públicas e privadas a definição de políticas ambientais mais avançadas, que geralmente iniciam pelo tratamento dos efluentes. Este tratamento gera um resíduo sólido em quantidades variáveis segundo o tipo de esgoto e o sistema de tratamento adotado, denominado lodo de esgoto. Levantamentos feitos em vários países indicam que o volume de lodo produzido em uma Estação de Tratamento de Esgoto representa cerca de 1-2% do volume de esgoto tratado, entretanto seu tratamento e disposição final chega a atingir entre 30% e 50% do custo operacional da ETE. O manejo do lodo compreende operações como adensamento, desaguamento, estabilização, higienização e secagem, e sua aplicação está diretamente relacionada ao destino final escolhido para o mesmo. A reciclagem do lodo na agricultura é, sem sombra de dúvida, a melhor alternativa quando este atende aos requisitos necessários com relação a concentração de metais pesados e patógenos. O lodo de esgoto não deve ser considerado como um simples resíduo. Suas características físico-químicas o tornam um excelente condicionador do solo, podendo auxiliar na melhoria das práticas agrícolas atualmente em uso em nosso país. Nesta ótica, o lodo de esgoto passa a ser entendido como biossólido, ou seja, é o de lodo do sistema de tratamento biológico de despejos líquidos processado de modo a permitir o seu manuseio de forma segura na utilização agrícola. A adequada destinação de resíduos é um fator fundamental para o sucesso de um sistema de tratamento. A importância desta prática foi reconhecida pela Agenda 21, principal instrumento aprovado na Conferência Mundial de Meio Ambiente - Rio 92, que incluiu no seu capítulo 21 o tema "Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com esgotos". Este capítulo define quatro programas prioritários: a redução da produção de resíduos, o aumento ao máximo da reutilização e reciclagem, a promoção de depósitos e tratamento ambientalmente saudável e finalmente a ampliação do alcance dos serviços que se ocupam com os resíduos. A necessidade de adequação do problema do resíduo não pode, no entanto, considerar a disposição do lodo no solo, especialmente no caso da reciclagem agrícola, como uma forma de eliminar um problema eminentemente urbano, mas ao contrário, a reciclagem na agricultura exige a produção de um insumo de qualidade assegurada, garantindo a adequação do produto ao uso agrícola, definindo restrições de uso aos solos e apresentando as alternativas tecnológicas de uso visando uma maior rentabilidade ao produtor. A reciclagem da matéria orgânica dos lodos tratados, ou biossólidos, em sólidos agrícolas é viável e desejável, desde que realizada de forma segura e coerente. As experiências negativas de uma prática inadequada podem inviabilizar esta alternativa no futuro, face à resistência que podem gerar na sociedade, decorrentes dos potenciais danos ambientais, agronômicos e sanitários (ANDREOLI & BONNET,1998). Este Manual - Uso e Manejo do Lodo de Esgoto na Agricultura, procura orientar o futuro usuário do biossólido, os operadores de estações de tratamento e os tomadores de decisão sobre os procedimentos de produção do lodo, os métodos de higienização adequados a prática agrícola, as vantagens, fatores limitantes e procedimentos para o uso do biossólido em áreas de produção, orientação para a elaboração de Plano de Distribuição de Lodo e monitoramento da atividade. Representa uma forma de contribuição para a resolução ambientalmente segura de um problema que tende a se agravar a medida em que sejam ampliados os sistemas de coleta e tratamento de esgoto no país.
Plano diretor [CenPRA] : 2006-2010-Centro Tecnológico para Informática (Brasil) (CTI)2006Este Plano Diretor foi desenvolvido no âmbito do Planejamento Estratégico do Ministério da Ciência e Tecnologia1 durante o ano de 2005. Nele tiveram ampla participação as equipes do Centro de Pesquisas Renato Archer, segundo a metodologia adotada pela SCUP do MCT. Além do material produzido pelos Grupos de Trabalho do Planejamento Estratégico, a elaboração do Plano Diretor tomou por base o Plano Estratégico do MCT e o Plano Plurianual do Governo. A primeira versão do Plano Diretor foi submetida ao Conselho Técnico Científico do CenPRA em janeiro/2006 e as recomendações feitas pelos Conselheiros foram incorporadas ao documento. A concretização do Planejamento Estratégico de 2005 e a elaboração deste Plano Diretor define os objetivos específicos e as metas a serem atingidas no período de 2006 a 2010 e resume as diretrizes de ação para que esses objetivos sejam atingidos, além de identificar os projetos estruturantes que terão continuidade nesse período. Os Objetivos Específicos do Plano Diretor foram estabelecidos no âmbito do Planejamento Estratégico do MCT e estão consistentes com a projeção das demandas identificadas no cenário externo e da evolução das competências estabelecidas pelo CenPRA. O CenPRA foi estabelecido em 4 de dezembro de 2001 como sucessor da Fundação Centro Tecnológico para Informática, a qual, por sua vez, foi criada em decorrência da Política de Informática estabelecida pela Lei 7232 de 1984, alterada pela legislação subseqüente.
Plano diretor [INT] : 2006-2010-Instituto Nacional de Tecnologia (Brasil) (INT)2006O Instituto Nacional de Tecnologia - INT tem longa tradição em pensar o seu futuro e buscar o atendimento, tanto das demandas do Governo, quanto da sociedade. No ano em que completa 85 anos lança o Plano Diretor 2006 - 2010, fruto do planejamento estratégico conduzido em 2005 e alinhado com as novas configurações do setor produtivo nacional e do Estado e com ênfase na inovação e nos novos padrões de competitividade. Este Plano é resultado de um processo patrocinado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, que congregou todos os órgãos subordinados à Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa - SCUP, com apoio de consultores contratados pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE, que forneceram a metodologia utilizada. O processo envolveu a participação de todo o corpo funcional, por meio de reuniões, debates, análises em grupo, e plenárias abertas organizadas, de modo a facilitar a coleta e análise das informações. Foram reunidas também outras informações, por meio de entrevistas, consultas ao público interno, palestras e debates com especialistas convidados. Todo o trabalho foi também acompanhado por consultores externos, indicados pelo CGEE. Durante esse processo, foram identificadas novas áreas para atuação e a oportunidade de redirecionamento ou aprofundamento em outras, tradicionalmente conduzidas no INT. Em linhas gerais, podem ser citadas: Nanotecnologia; Biotecnologia; Meio Ambiente; Tecnologia Industrial; Políticas Públicas de C&T; Energia e Química. O INT conta hoje com um quadro de 289 servidores, incluindo 51 doutores, 40 mestres e 79 especialistas. O equacionamento entre as demandas identificadas, os recursos internos e a ampliação da atuação do INT está condicionada, na visão deste Plano, à ampliação do quadro de servidores. O presente Plano sinaliza a ação institucional a ser desenvolvida no período 2006 - 2010, no qual o INT se compromete, junto ao MCT e à sociedade, a manter e dar continuidade aos princípios que o nortearam, desde a sua criação. O cenário de estruturação e integração da organização, propiciado pelo planejamento estratégico, inclui a estabilidade de recursos financeiros oriundos dos Fundos Setoriais e a orientação estratégica proveniente do MCT com destaque para a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE. Estes aspectos, entre outros, permitem ao INT ampliar o seu papel no ambiente do desenvolvimento industrial brasileiro.
Plano diretor [MPEG] : 2006-2010-Museu Paraense Emílio Goeldi (Brasil) (MPEG)2006O Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) faz parte do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia em uma região com os maiores índices de pobreza do país e ocupa um papel importante na trajetória da C&T brasileira, em função do acervo que acumulou e dos avanços significativos nos diversos ramos das Ciências Naturais e Humanas aos quais se dedica. Ao longo de seus 140 anos, o MPEG tem se destacado em investigações, em formação de coleções, em comunicação científica, em capacitação de recursos humanos e no suporte para a formulação de políticas públicas para a Amazônia. Em um mundo cada vez mais integrado e competitivo, onde a gestão do conhecimento é o fator mobilizador do diálogo entre instituições e sociedade, a eficiência das instituições de pesquisa pode ser avaliada por sua capacidade de administrar as ameaças e oportunidades e influir nos processos institucionais. Nesse sentido, já em 1992, o MPEG elaborou seu I Plano Diretor para um período de 10 anos (1992-2002), dentro da proposta de pré-investimento para que o Museu Goeldi concorresse a recursos do Programa Piloto para a Conservação das Florestas Tropicais - PPG7. A implementação do Plano, realizada com sucesso, foi feita com recursos do PPG-7. Em 2005, o MPEG buscou consolidar um novo planejamento estratégico para definir suas prioridades e cumprir sua missão institucional para o período 2006-2010. A elaboração do Plano Diretor do Museu Goeldi 2006-2010 baseou-se em análises e consultas aos públicos interno e externo e a representantes da sociedade, em estreita consonância com a metodologia adotada pelo MCT. O atual documento reflete a necessidade de maior interação do Museu Goeldi com a sociedade, onde a pesquisa deve ser mais um indutor para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, em busca de estratégias que visem, ao mesmo tempo, à melhoria da qualidade de vida da população, à exploração racional dos recursos naturais e à conservação da extraordinária diversidade biológica regional. Nos próximos cinco anos, o MPEG atuará de forma mais intensa nos eixos estratégicos do MCT, visando garantir avanços em fronteiras do conhecimento científico e disseminar informação e conhecimento, preservando e valorizando as diversidades biológica.
Plano diretor [INPA] : 2006-2010-Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Brasil) (INPA)2006A partir de 2002, imediatamente após a posse da atual direção, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA iniciou um movimento interno no sentido de retomar ao seu último planejamento estratégico, realizado em 1993, frente às grandes mudanças na conjuntura regional, nacional e internacional. Em 2004, o Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT elaborou seu planejamento estratégico interno, o qual subsequentemente resultou na realização do Planejamento Estratégico de cada UP e seus respectivos Planos Diretores para o período 2006-2010. Nesse sentido, o INPA apresenta, aqui, seu Plano Diretor, com um diagnóstico atualizado de sua estrutura e funcionamento, com revisão da Missão, definição da Visão de Futuro, de Valores e Princípios, Cenários, Objetivos Estratégico, Diretrizes de Ação e Projetos Estruturantes. O INPA é considerado um dos maiores institutos de Biologia Tropical do mundo, e nos últimos 4 anos, obteve avanços significativos nas melhorias institucionais. Foram dados passos decisivos na modernização da gestão, na recuperação e expansão da infra-estrutura em geral, no treinamento de pessoal, na maximização de recursos, na consolidação de novas atividades de pesquisa e na criação e implementação de unidades administrativas estratégicas. Em paralelo, o INPA tem historicamente mostrado um forte compromisso com o desenvolvimento científico e tecnológico, com a formação de recursos humanos em áreas estratégicas e com o desenvolvimento e a difusão de tecnologias, de forma a contribuir para a viabilização do desenvolvimento sustentável da região. Contudo, para que se minimizasse o risco de enfraquecimento da sustentabilidade e da viabilidade institucional, eram necessárias uma análise atualizada e uma reflexão profunda sobre a atual estrutura e dinâmica institucional, bem como sobre a sua inserção no cenário global, vinculadas a objetivos de médio e longo prazo. No atual Processo de Planejamento Estratégico, houve um avanço considerável em relação às iniciativas anteriores. O conjunto de objetivos, estratégias, metas e visão de futuro, reflete a preocupação institucional com a integração e o desenvolvimento da pesquisa, a continuidade da modernização e profissionalização da administração, o fortalecimento geral da gestão e o foco nos clientes, de forma a tentar melhorar a inserção do Instituto no cenário regional.
Tecnologia socia : experiências inovadoras em extensão universitária-Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); Instituto de Tecnologia Social (Brasil) (ITS)2012-
Manual para estudo de cianobactérias planctônicas em mananciais de abastecimento público: caso da represa Lomba do Sabão e lago Guaíba, Porto Alegre, Rio Grande do SulCybis, Luiz Fernando; Bendati, Maria Mercedes; Maizonave, Carmem Rosália Marodin; Werner, Vera Regina; Domingues, Carolina DavilaFinanciadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP); Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP)2006Tenho a honra e o prazer de apresentar este manual, lançado em momento oportuno para atender uma necessidade sentida no domínio da engenharia sanitária e de saúde pública, em face da dificuldade de encontrar publicação semelhante em língua portuguesa e referente as características ambientais do Brasil. O risco da ocorrência de cianobactérias com a consequente liberação de ciano toxinas em níveis inaceitáveis, ronda os mananciais de abastecimento e as estações de tratamento de água de todo o Brasil. Atualmente já se sabe que a presença de cianobactérias não ocorre apenas em águas poluídas ou eutrofizadas. Há registro de florações importantes em reservatórios considerados de baixo risco até recentemente. A vigilância da qualidade da água dos nossos mananciais é uma questão de saúde pública das mais importantes e não pode descuidar da investigação da ocorrência de cianobactérias, mas para isso é fundamental que se disponha de um manual de fácil consulta e compreensão. É nesse contexto que se destaca a importância da publicação deste manual. O manual resultou do esforço dos pesquisadores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Porto Alegre e do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, no âmbito do PROSAB - Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, que é fomentado e apoiado por uma ação conjunta coordenada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério de Ciência e Tecnologia, com o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Educação e Cultura, a Caixa Econômica Federal (CAIXA), o Fundo Setorial de Pesquisa em Recursos Hídricos (CT-Hidro), e a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), que por isso são merecedores de elogios. Além da introdução, o manual tem capítulos dedicados ao monitoramento, a coleta e análise e a classificação de cianobactérias, e um glossário. O capítulo de classificação das cianobactérias, embora elaborado especificamente com base nas observações dos mananciais estudados, servirá sem dúvidas como fonte de consulta importante para trabalhos semelhantes em outros mananciais. Constitui um verdadeiro atlas das principais cianobactérias que ocorrem nos mananciais de Porto Alegre, mas que também são comuns em outros locais do Brasil. É ricamente ilustrado com fotos e contém chave de identificação, principais características, dimensões das células e comentários esclarecedores com informações complementares que certamente ajudarão a muitos na tarefa de observar e identificar esses organismos. É um manual prático. A ideia dos autores é disponibilizar o manual para as Empresas de Saneamento, para uso do setor responsável pelo acompanhamento hidro biológico dos mananciais de abastecimento de água, mas também esperam que sirva de fonte de consulta para outros técnicos, alunos, estudiosos e pesquisadores. Que se faça bom proveito, para mais bem proteger a saúde pública.
Plano diretor LNAI mpresso : 2006-2010-Laboratório Nacional de Astrofísica (Brasil) (LNA)2006O Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA é uma Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, responsável, em nível nacional, por fornecer e operar a infraestrutura para a astronomia observacional. Portanto, embora o aspecto da pesquisa seja imprescindível para cumprir sua missão com êxito e qualidade, o LNA, em primeira instância, é uma instituição prestadora de serviços. O LNA, junto com organizações predecessoras, cumpre esse papel há mais de 25 anos. Visto que não existe nenhuma instituição com missão e atuação semelhante, o LNA tem uma importância fundamental na área. Uma grande parte da astronomia brasileira simplesmente não poderia existir sem os serviços prestados direta ou indiretamente pelo LNA. Essa posição de destaque naturalmente fortalece em muito o LNA no cenário da ciência e tecnologia no Brasil. Não existe outra instituição, seja ela federal ou estadual, com autoridade e competência para assumir as atribuições exercidas pelo LNA. Porém, isso não pode e não deve servir como pretexto para que o LNA relaxe seus esforços em aprimorar sua atuação na prestação de serviços para a comunidade, em planejar e atuar para o futuro da astronomia brasileira, e em zelar pela criação de condições otimizadas para o crescimento técnico-científico da área na qual atua e, num contexto maior, da sociedade brasileira como um todo. Como órgão do Governo Federal, o LNA evidentemente deve orientar suas atividades às linhas políticas gerais por aquele definidas, inserindo-se nas diretrizes e eixos do Planejamento Estratégico do MCT - PE/MCT 2004-2009, sem perder de vista sua missão e as necessidades dos seus usuários, os astrônomos de numerosas universidades e instituições de pesquisa do país. O LNA já havia identificado, antes mesmo de iniciar o processo formal de Planejamento Estratégico, e confirmado por este, o desenvolvimento das suas capacidades em instrumentação científica como maior necessidade para se preparar para desafios futuros provindos do ambiente externo. Essas ideais se alinham perfeitamente ao Planejamento Estratégico do MCT que visa "desenvolver tecnologias que promovam a modernização, a inovação e a inserção internacional". O LNA está convicto que o Brasil somente poderá consolidar a boa posição conquistada nas últimas décadas pela comunidade astronômica no âmbito internacional, se deixar de ser mero usuário dos recursos técnicos e infraestruturas observacionais de grande porte desenvolvidos e operados por outros países. Portanto, o Brasil deve começar a ser agente ativo e competente reconhecido pela comunidade mundial, colaborando com seus parceiros no exterior (ou até em competição com outros países, se for conveniente, para o avanço técnico-científico do Brasil ou da ciência astronômica) para iniciar e realizar novos projetos, tanto de cunho científico quanto técnico de interesse comum. O LNA não somente tem a ambição mas, na ausência de outro órgão que possa cumprir seu papel, também a responsabilidade de liderar esses esforços no âmbito nacional, colaborando para essa finalidade com as demais instituições no país, coordenando, fomentando e focalizando atividades que por ventura possam ser desenvolvidas por outros grupos. Embora outros esforços de Planejamento Estratégico tenham sido desenvolvidos pelo LNA no passado, esta é a primeira vez que o processo foi levado até o fim com a elaboração de um Plano Diretor. Em um processo participativo, envolvendo toda a instituição, refletiu-se sobre a missão institucional e formulou-se uma clara visão do futuro. A partir desta, e dos resultados de um levantamento cuidadoso e abrangente da situação atual do LNA, foram elaborados os Objetivos Específicos (observando seu enquadramento nos Objetivos Estratégicos do PE/MCT), Projetos Estruturantes e, em nível mais detalhado, Diretrizes de Ação, considerados importantes para nortear e focalizar as atividades institucionais, tendo em vista a Missão institucional e para realizar a visão do futuro. Pela primeira vez, o LNA tem um guia claro e concreto para suas ações nos próximos cinco anos, para se orientar no aprimoramento dos seus serviços à comunidade científica, com o intuito de fortalecer o LNA, não tanto para sua própria sustentabilidade, mas como prestador de serviços em nível nacional. A elaboração do Plano Diretor é somente o primeiro passo. Decisivo para o futuro não será o documento em si, mas sim que as estratégias e ações nele formuladas saiam do papel e se tornem realidade, sempre sujeitas a uma reflexão constante e adaptações que possam se tornar necessárias num ambiente continuamente em evolução. Desta forma, o Planejamento Estratégico não deve ser visto como um processo estático, mas como um processo dinâmico e contínuo.
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