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2002_charles_narloch_dissertacao.pdf.jpg"Interação microrganismos solubilizadores de fosfatos: fungos Ectomicorrízicos e o crescimento de Pinus taeda L."Narloch, Charles-2002-05O aumento da demanda por produtos florestais é uma realidade no Brasil e no mundo. Com as restrições ao aumento das áreas reflorestadas, as pesquisas atuais buscam aumentar a produtividade das plantações. A baixa disponibilidade de fósforo (P) no solo determina o uso de intensa adubação com fosfatos solúveis em larga escala, onerando os custos de produção. Além disso, parte desses fosfatos é convertida a formas insolúveis, indisponíveis às plantas. Diversos microrganismos do solo atuam na ciclagem do P, entre eles os solubilizadores de fosfatos (MSF) e os fungos ectomicorrízicos (fECM). Os MSF, geralmente fungos e bactérias de vida livre no solo, disponibilizam os fosfatos de baixa solubilidade. Os fECM favorecem a absorção de P e, em alguns casos, podem atuar como solubilizadores. Além disso, ambos podem produzir substâncias promotoras do crescimento vegetal. A possibilidade de utilização desses microrganismos em inoculações conjuntas é uma alternativa às práticas atuais para aumento da produtividade. Para tanto, são necessários estudos sobre a compatibilidade entre esses microrganismos, que possibilitem sua aplicação como inóculo em sistemas de produção de plantas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar as interações entre MSF e fECM e seu efeito sobre o crescimento e absorção de P em Pinus faeda L. Inicialmente, observou-se que os meios GEL e GMM são adequados ao crescimento conjunto de MSF e fECM. Quatro fECM e oito MSF foram estudados em meio sólido e líquido, avaliando-se o efeito do cultivo simultâneo sobre o crescimento e solubilização de fosfato. As interações de neutralismo predominaram, indicando a possibilidade de inoculação conjunta. Em meio GEL, todos os MSF e fECM (isoladamente ou em combinação) solubilizaram fosfato de cálcio. Não houve correlação entre a solubilização e o pH. Dois fECM apresentaram potencial de solubilização superior aos obtidos pela maioria dos MSF. Algumas interações apresentaram aumento na quantidade de P solubilizado, e houve efeito sinérgico na interação UFSC-Cg02 (Cenococcum geophilum) + MSF-262 (Penicillium sp.). O estudo em casa de vegetação demonstrou que MSF e fECM, inoculados isoladamente ou em combinação, são capazes de promover a absorção de P e o crescimento de P. taeda. Houve correlação positiva entre o P solubilizado em meio de cultura e o P absorvido pelas plantas. Resultados obtidos por TLC, espectrofotometria e HPLC demonstraram que os isolados MSF-195, MSF-251 (Aspergillus spp.), UFSC-Cg02 (Cenococcum geophilum) e UFSC-Rh90 (Rhizopogon nigrescens) produziram substâncias indólicas em meio GEL com Ltriptofano. Entretanto, não houve correlação entre a produção de matéria seca e a produção de AIA. Para os parâmetros de solubilização e absorção de fósforo por mudas de P. taeda, os melhores resultados foram obtidos com as combinações UFSC-Cg02 + MSF-262, UFSC-Cg02 + MSF-239, UFSC-Cg02 + MSF31OA e UFSC-Sul55 + MSF-310A.
2007_maguida_silva_tese (1).pdf.jpgDesenvolvimento de um mapa genético de ligação de macieira saturado para a região com resistência à mancha foliar de Glomerella (Colletotrichum gloeosporioides)Silva, Maguida Fabiana da-2007Desde a década de 80, o cultivo da macieira no Brasil vem sofrendo grandes perdas devido à Mancha foliar de Glomerella (MFG) causada por Colletotrichum spp. Esta doença tem se espalhado pelos pomares do sul do Brasil, e recentemente também pelos pomares dos Estados Unidos. Devido aos prejuízos econômicos causados pela MFG é crescente a preocupação por parte da comunidade científica em buscar o entendimento dos mecanismos genéticos envolvidos na resistência a essa doença, uma vez que não existem medidas de controle químico que atendam às exigências da produção integrada (PIM). Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um mapa genético de ligação, em macieira, saturado para a região que contém o gene de resistência à Mancha Foliar de Glomerella (Colletotrichum gloeosporioides), visando contribuir para a eficiência na geração de novas cultivares de macieira resistentes a essa doença. Foi analisada reação à MFG em três populações de mapeamento (M-13/91 x M-46/94, M-13/91 x ‘Gala’ e ‘Pink Lady’ x ‘Imperatriz’). Os resultados obtidos nos bioensaios indicaram a necessidade de se fazer ajustes de metodologia para incubação da MFG em cada caso. A reação identificada nas populações em estudo aponta para uma resistência monogênica recessiva, concordando, portanto, com os resultados encontrados na literatura. Contudo, os resultados encontrados também não permitem rejeitar a hipótese de segregação de 9:7. Assim, não se descarta a hipótese de que outro gene esteja interferindo nas respostas das plantas ao Colletotricum spp. Foi também realizada a seleção de marcadores RAPD, microssatélites e AFLP, visando mapeamento genético de macieira em duas populações segregantes. Para os marcadores RAPD a estratégia de seleção de marcadores utilizada foi o BSA. Dos 195 iniciadores RAPD testados, v nenhum apresentou produto de amplificação co-segregando com o gene de resistência a MFG. No caso dos marcadores microssatélites o polimorfismo encontrado foi abundante e dos 93 iniciadores testados, 63 foram utilizados no mapeamento genético da população M-13/91 x ‘Gala’. Os marcadores AFLP apresentaram uma média de 13,1 e 10,5 fragmentos polimórficos entre os parentais das duas populações em estudo. Um mapa genético de ligação foi construído para a população proveniente do cruzamento M-13/91 x ’Gala’ contendo 23 grupos de ligação abrangendo 1.179,7 cM com uma média de distância entre marcadores de 8,8 cM. O gene de resistência a MFG foi mapeado no grupo de ligação 15, próximo aos microssatélites NZ02b1 (2,1cM), CH03b06 (6,8cM) e Hi03g06 (7,5 cM). O microssatélite NZ02b1 pode ser utilizado em programas de melhoramento de macieira, visando selecionar plantas resistentes a MFG, uma vez que o mesmo encontra-se ligado ao gene de resistência a essa doença. A freqüência de recombinação relativamente baixa entre eles caracteriza este como um marcador útil para seleção indireta.
2006_airton_ruschel_dissertacao.pdf.jpgAnálise do tempo dos processos penais de homicídio no Fórum de Justiça de Florianópolis julgados em 2004Ruschel, Airton José-2006-08-28Esta dissertação foi movida pela vontade de conhecermos como se “faz Justiça” para o crime de homicídio doloso. Realizamos uma pesquisa na 1ª Vara Criminal do Fórum de Justiça de Florianópolis, Santa Catarina, cujos principais objetivos foram identificar e caracterizar os Processos Penais de homicídio doloso, julgados em primeiro grau no ano de 2004, suas fases processuais, o tempo total e os tempos parciais. Ao destacarmos os operadores de Justiça envolvido se suas categorias, pudemos observar suas ações durante o fluxo processual, e de que maneira ocorreram a sentença e o acesso à Justiça. Os principais resultados indicaram que no ano de 2004, proporcionalmente à população de Florianópolis, que é predominantemente branca, os negros foram mais processados e mais condenados do que os brancos. Os réus foram processados num tempo médio de 784 dias. Os homicídios dolosos aconteceram mais na parte insular do que na parte continental de Florianópolis. Considerando os perfis, réus e vítimas eram predominantemente brancos, pobres, de instrução educacional de primeiro grau incompleto, informaram profissões ligadas à construção civil e tinham idade entre 16 e 24 anos.Os réus “conheciam” suas vítimas, as quais tinham situação financeira igual às suas, e os crimes aconteceram no bairro em que moravam ou adjacentes. O consumo de drogas e o tráfico de drogas foram identificados na maioria dos Processos Penais. Recursos ao Tribunal de Justiça fora mas ações que mais prolongaram o tempo dos Processos Penais. Testemunhas não quiseram depor, alegando medo e temendo pela própria vida.