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2009_leonardo_silva_dissertacao.pdf.jpgProcesso de landfarming para tratamento de resíduos oleososSilva, Leonardo Jordão da-2009-06As diversas atividades da indústria do petróleo (perfuração, produção, transporte, processamento e distribuição) geram consideráveis quantidades de resíduos sólidos, contendo diversas classes de hidrocarbonetos. A disposição desses resíduos no meio ambiente pode acarretar sérios problemas ambientais. Segundo a Resolução n.º 001/86 do CONAMA, impacto ambiental é definido como a alteração das propriedades físico- químicas e biológicas do meio. Portanto, o tratamento desses resíduos é essencial para promover uma gestão sustentável de exploração e aproveitamento dos recursos minerais. As alternativas de tratamento são variadas, incluindo processos físico- químicos e biológicos, com objetivo de remover poluentes orgânicos a concentrações que sejam indetectáveis ou, se detectáveis, a concentrações inferiores aos limites estabelecidos como seguros ou aceitáveis pelas legislações. Entre as opções biotecnológicas, o processo de landfarming apresenta um destaque considerável em função do baixo custo operacional e disponibilidade de tratamento de grandes volumes de resíduos oleosos. Fundamenta-se no potencial de organismos e/ou dos seus produtos em auxiliar na remoção de hidrocarbonetos, dispostos na camada reativa do solo. Este trabalho avalia o tratamento de resíduos oleosos em uma área de 1.000 m 2 de um landfarming. Para tal foram empregadas metodologias operacionais de bioestimulação através de umidificação, fertilização e aeração. Paralelamente foi isolada uma área denominada de célula controle.Para avaliar o desempenho do bioprocesso foram monitorados parâmetros relevantes, tais como: pH, umidade, teores de carbono orgânico total, fósforo, nitrogênio, elementos químicos (Sb, As, Ba, Be, Cd, Pb, Cu, Cr, Fe, Mn, Hg, Ni, Ag, Se, V e Zn), hidrocarbonetos totais do petróleo (HTP); hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA); bactérias aeróbias heterotróficas (BAE), fungos filamentosos e bactérias anaeróbias heterotróficas (BAN). Os resultados obtidos, em 225 dias de tratamento, foram promissores considerando o tempo e a concentração inicial de contaminantes. O teor de HTP decresceu 89,6% no solo tratado com uma produtividade média de degradação de 25,8 mg.Kg-1 .dia-1 , enquanto o solo controle apresentou 22,4% de degradação (6,5 mg.Kg-1 .dia-1 ). A concentração de HPA reduziu em 88,7% (0,13 mg.Kg-1 .dia-1 ) no solo tratado e no controle a degradação atingiu 25,8% (0,04 mg.Kg-1 .dia-1 ). Assim, as técnicas de bioestimulação como fertilização, umidificação e aeração foram fundamentais para o aumento da biodegradação de hidrocarbonetos. A população de BAE, fungos filamentosos e BAN apresentou valor médio de 1,4x107 , 2,6x105 UFC.g -1 e 2,2x106 Cels.g -1 , respectivamente. O teste de ecotoxicidade no solo tratado foi um indicativo da eficiência do bioprocesso que pode ser comprovado pela degradação de compostos policíclicos aromáticos. Assim foi possível tratar aproximadamente 387 toneladas de resíduo sólido em 7 meses.
Programa de biotecnologia e recursos genéticos: definição de metas-Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)2002introdução -- Justificativa -- Objetivos -- Estratégias -- Ações. Ação 1 -- Formação e capacitação de recursos humanos para a biotecnologia. Ação 2 -- Expansão do conhecimento. Ação 3 -- Infra-estrutura nacional e suporte ao desenvolvimento da biotecnologia. Ação 4 -- Projetos com potencial inovativo e estímulo à formação de empresas de base biotecnológica e à transferência de tecnologias para empresas consolidadas. Ação 5 -- Biotecnologia para o uso sustentável da biodiversidade. Ação 6 -- Cooperação internacional como instrumento de desenvolvimento conjunto e transferência de tecnologias avançadas. Ação 7- Prospecção, monitoramento e estudos em Biotecnologia -- Abrangências do programa -- Referências bibliográficas -- Anexo.
Programa GENOPROT: workshop de avaliação-Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)2009O GENOPROT é um programa do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT que visa promover o avanço do conhecimento nas áreas de Genômica e Proteômica. O resultado final desta iniciativa é obter genes caracterizados funcionalmente, atualmente variável, de grande limitação para o desenvolvimento da engenharia genética em nosso País. A compreensão da interação das redes funcionais, estabelecidas entre as proteínas e genomas associados e os dados gerados pela expansão da Genômica no país, possibilitará a produção de novos conhecimentos científicos fundamentais para o desenvolvimento biotecnológico de novos produtos de interesse econômico e social no Brasil. O Brasil ingressou na era genomica no inicio da década. Como marco deste esforço inicial histórico, o artigo de capa na Revista Nature, de Julho de 2000, apresenta a seqüência do primeiro patógeno de plantas - Xylella fastidiosa, uma doença de citrus. Nos últimos seis anos, foram financiados pelo MCT 34 projetos, no valor de R$ 28 milhões. Inicialmente, não houve nos financiamentos, preocupação em combinar projetos na área Genômica e Proteômica. Portanto, era inevitável que os esforços na área genômica não encontrassem conseqüência na área proteômica e vice versa. O termo GENOPROT objetivou estabelecer um vínculo entre os projetos em genômica, como iniciativas relacionadas aos produtos da expressão gênica e suas funções. O Workshop que realizamos em 2009, revela fatos importantes deste esforço do MCT. Utilizamos uma metodologia de avaliação simples, convidando todos os coordenadores de Projetos para apresentarem seus resultados publicamente. Convidamos ainda, cinco Consultores Ad Hoc para proceder a avaliação de todos os projetos. Suas observações preciosas estão no final do documento. O documento de avaliação em seu Sumário Executivo revela que os projetos envolveram 82 instituições, em quatorze Estados, de Norte a Sul do País. Trezentos e setenta alunos participaram dos projetos. Cerca de 75% dos projetos aglutinaram quatro ou mais instituições de C&T. Entre os temas abordados, câncer em saúde humana e cana de açúcar em agricultura predominaram fruto possivelmente de esforços anteriores nas duas áreas, realizados pelo Instituto Ludwig em câncer e através do projeto SUCEST, financiado pela FAPESP em cana de açúcar. Outras áreas importantes foram objeto de interesse, particularmente stress biótico e abiótico em plantas. No sentido de garantir a eficácia do programa e a solução de problemas regionais ou nacionais, por meio da geração de novos produtos e processos biotecnológicos, recomendações foram feitas pelos Consultores Ad Hoc, algumas das quais destacamos nesta Introdução: o Apoio à manutenção de equipamentos necessários para as áreas de Genômica e Proteômica; o Apoio à nucleação e ao fortalecimento de grupos da área de desenvolvimento de bioinformática; o Integração de redes de pesquisa existentes com o programa GENOPROT, como por exemplo, Rede Brasileira de Pesquisas sobre o Câncer, Rede Dengue, Rede Malária ou Ridesa, o que incentivaria ainda mais a colaboração entre pesquisadores de projetos já financiados que abordam os mesmos temas; o Realização de um estudo sobre o estado da arte da Genômica e Proteômica no Brasil, para subsidiar a proposição de um edital, voltado para a solução de problemas relevantes para a sociedade brasileira, utilizando-se os conhecimentos de Genômica e Proteômica e incentivando-se a participação do setor produtivo no desenvolvimento dos projetos. Muitos projetos ainda não têm produção científica, visto que o último Edital ocorreu em 2007 e financiou 19, dos 34 projetos citados. A produção científica dos projetos, que foram objeto de Editais anteriores, é bastante satisfatória, ressaltando-se que três pedidos de patentes resultaram de projetos financiados pelo GENOPROT. Portanto, esta avaliação é parcial, mas demonstra que a iniciativa merece apoio adicional. Convidamos à leitura deste documento de avaliação, prática pouco exercitada quando recursos públicos são alocados em P&D.
Rede Pró-Centro-Oeste: construindo o futuro das novas gerações--2013A Rede Centro-Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação (Pró-Centro-Oeste) foi instituída por meio da Portaria MCT-MEC Nº 1.038 de 10 de dezembro de 2009, com o objetivo de fortalecer e consolidar a formação de recursos humanos e a produção de conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação que contribuam para o desenvolvimento sustentável da Região Centro-Oeste. Nesse sentido, tem como foco a conservação e uso sustentável dos recursos naturais do Cerrado e do Pantanal. Ela congrega instituições de ensino e pesquisa dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, bem como suas respectivas Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia e Fundações de Amparo à Pesquisa. Estruturada no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, a Rede é dirigida por um Conselho Diretor, administrada por uma Secretaria Executiva e assessorada por um Comitê Científico e por Comitês Locais. Como primeira ação da Rede Pró-Centro-Oeste, foi lançado o Edital MCT/CNPq/FNDCT/FAPs/MEC/CAPES/PRO-CENTRO- -OESTE Nº 031/2010, contemplando três linhas de pesquisa: Ciência, Tecnologia e Inovação para a Sustentabilidade da Região Centro-Oeste; Bioeconomia e Conservação dos Recursos Naturais; e Desenvolvimento de Produtos, Processos e Serviços Biotecnológicos. O edital envolveu recursos da ordem de R$ 48 milhões, sendo 30,6 milhões provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT/MCTI, R$ 4 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e R$ 13,4 milhões das Fundações de Amparo à Pesquisa - FAPs da Região Centro-Oeste. Como resultados desse edital, foram contratadas 16 redes, envolvendo 101 projetos de pesquisa. Para a formação de recursos humanos, a CAPES aprovou, com conceito 4, um programa de pós-graduação multi-institucional, em nível de doutorado, nas áreas de concentração de Biotecnologia e Biodiversidade, integrando os estados da Região Centro-Oeste e o Distrito Federal. Nesse programa, as linhas de pesquisa são as mesmas definidas no Edital Nº 031/2010 e as disciplinas serão ministradas nos diferentes estados e no Distrito Federal, promovendo a troca de experiências entre as diferentes instituições de pesquisa e ensino da região. The Midwest Graduate Program, Research and Innovation Network (Pro-Midwest) was established by the MCT-MEC Nº 1.038 administrative Rule on December 10, 2009, in order to strengthen and consolidate the training of human resources, the production of scientific knowledge, technology and innovation that contribute to the development of the Midwest Region, for the conservation and sustainable use of the Cerrado and the Pantanal natural resources. This network gathers research and educational institutions in the states of Goias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul and the Federal District, and its respective State Secretaries of Science and Technology and the Foundations for Research Support. Structured under the Ministry of Science, Technology and Innovation (Ministério da Ciência, da Tecnologia e da Inovação- MCTI), the network is run by a Board of Directors, managed by an Executive Secretariat, and assisted by a Scientific Committee and Local Committees. The first initiative of the Midwest Network was the launch of the MCT / CNPq / FNDCT / FAP / MEC / CAPES / PRO-CENTRO-OESTE No. 031/2010 Call for Proposals, comprising three lines of research: Science, Technology and Innovation for Sustainability of the Midwest; Bioeconomy and Natural Resources Conservation; and Development of Biotechnological Products, Processes and Services. The call involved funds of approximately R$ 48 million, being 30.6 million from the National Fund for Scientific and Technological Development (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT / MCTI), R$ 4 million from the Coordination for Improvement of Higher Education Personnel (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES) and R$ 13,4 million from the regional Foundations for Research Support (Fundações de Amparo à Pesquisa - FAPs). As a result of this call, 16 sub-networks were contracted, involving 101 research projects. For the training of human resources, CAPES approved with grade 4 a multi-institutional doctoral-level graduate program, in the areas of Biotechnology and Biodiversity, integrating the states of the Midwest and the Federal District. In this program, the research lines are the same as defined in the No. 031/2010 Call for Proposals, and the courses will be taught in different different research and teaching institutions, allowing the exchange of experiences among them.
Relatório [anual] 2009: [CETENE]-Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Brasil) (CETENE)2009O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste - CETENE é uma unidade de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, vinculado ao Instituto Nacional de Tecnologia. Sua missão é desenvolver, introduzir e aperfeiçoar inovações tecnológicas que tenham caráter estratégico para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste brasileiro, promovendo cooperações baseadas em redes de conhecimento e nos agentes da economia nordestina. O CETENE atua como núcleo articulador de redes temáticas que envolvem os mais variados atores da sociedade, com o objetivo principal de promover a integração de esforços e competências para a utilização do conhecimento como instrumento de inovação e de solução de problemas. As ações do CETENE incluem a prestação de serviços, orientação para implantação de projetos tecnológicos desenvolvidos a partir de estudos científicos e prospecção de demandas da sociedade. Essa atuação estratégica permite o compartilhamento de infraestruturas de P&D, tornando-as mais acessíveis e melhorando ouso dos recursos disponíveis, além de incentivar o desenvolvimento de pesquisas conjuntas, que aproximam demanda e oferta,contribuindo para reduzir as distâncias e diferenças tecnológicas com outras regiões do País.
Relatório de atividades, 2008: [INT/CETENE]-Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Brasil) (CETENE)2008Ao completar três anos de atividade em 2008, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE) está definitivamente inserido na comunidade científica e começa a despontar como referência regional na prestação de serviços tecnológicos e no desenvolvimento de pesquisas em cooperação com o setor produtivo. Atuando como co-executor do Plano de Ação 2007-2010 (PACTI) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o CETENE tem suas linhas de ação inseridas nos programas de Tecnologias para Agroindústria e Inserção Social, Biocombustíveis e Apoio à Indústria e Desenvolvimento de Cooperações e Redes. Com objetivo de atender a agroindústria, a Biofábrica Governador Miguel Arraes passou a produzir em 2008, além de cana-de-açúcar, novas espécies vegetais como a banana, abacaxi, uvas e ornamentais diversas. Eucaliptos, nim e pinhão-manso apresentaram resultados promissores e a tecnologia no uso de biorreatores de imersão temporária foi consolidada, permitindo maior eficiência e produtividade. Em relação aos biocombustíveis, o CETENE atuou na construção da Rede Interinstitucional de Apoio à Agricultura para o Biodiesel, iniciativa que pretende agregar instituições envolvidas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a produção de espécies oleaginosas promissoras para o biodiesel na região Nordeste do Brasil. A pesquisa com o bioetanol identificou uma espécie capaz de produzir enzimas celulolíticas, tornando possível a produção do bioetanol de segunda geração a partir do bagaço da cana-de-açúcar. O Laboratório de Microscopia e Microanálise atendeu pesquisadores das áreas de Biologia, Física, Química, Saúde e Engenharias de Materiais, contribuindo para a execução de mais de 30 projetos e prestou serviços para seis indústrias das áreas de vidros, cerâmicas, higiene pessoal, farmacêutica e mineração. Na área de Nanotecnologia foram realizados workshops de difusão em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) nas Federações das Indústrias dos Estados da Bahia, Ceará e Pernambuco. O Laboratório Multiusuário de Nanotecnologia, já conta com seis equipamentos de última geração em operação. Em conjunto com o Laboratório de Microscopia Eletrônica, proverá à região Nordeste um centro de facilidades para P,D & I de nível internacional. Na área de Microeletrônica, o Laboratório para a Integração de Circuitos e Sistemas (LINCS) desenvolveu um codificador para TV digital já inserido no mercado e também executou projetos para sistemas de controle automático de iluminação pública e monitoramento remoto da qualidade do biodiesel. Importantes avanços ocorreram na gestão institucional. O CETENE consolidou sua infraestrutura laboratorial e ampliou equipe de pesquisadores, através de bolsistas CNPq e realização de concurso público. Foram firmados 18 acordos de cooperação institucional, incluindo universidades, empresas privadas e instituições governamentais e empresas que têm interesse em investir em inovação. O CETENE submeteu 42 projetos para captação de recursos em diversas instituições de fomento e foram executados 99% dos recursos recebidos do Orçamento Geral de União, além de aprovados recursos adicionais para diversos projetos submetidos com a participação do Centro. A Biofábrica e o Laboratório de Microscopia Eletrônica realizaram os primeiros contratos de prestação de serviços. Esta iniciativa tornou possível a contratação de análises especializadas, realizadas por pesquisadores e técnicos do CETENE e de laboratórios parceiros, em equipamentos que atendem às demandas específicas de cada serviço. Ainda com relação à gestão institucional vale destacar a construção do Edifício-sede do CETENE, cuja obra teve início em julho de 2008. As instalações irão agregar tecnologias afetas ao conforto térmico e acústico, iluminação inteligente, utilização de energias renováveis, reutilização de água, segurança laboratorial e uso de materiais nanoestruturados. Sistemas de controle destinados à automação, supervisão e segurança predial proporcionarão racionalização de tarefas e diminuição nos custos de operação e manutenção. Outro aspecto relevante foi a implantação do SIGTEC, sistema de gestão informatizado utilizado pelas Unidades de Pesquisa do MCT, e a disponibilização da infraestrutura instalada para integrar o Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC). Este relatório contém os principais resultados das atividades realizadas no CETENE em 2008, tanto em projetos próprios, quanto executados em cooperação com o apoio da infraestrutura e corpo de especialistas do Centro. Ao todo, são 45 projetos nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia e microeletrônica, onde se destaca a participação de 15 empresas e 23 Universidades e Institutos de Pesquisa.
Sistema de avaliação da conformidade de material biológico-Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)2002O presente documento é produto do trabalho de um grupo instituído pela Portaria MCT n.º 03, de 12 de fevereiro de 2001, Diário Oficial da União (DOU) de 21 de fevereiro de 2001, reeditada em 14 de maio de 2001, DOU de 1.º de junho de 2001, com a finalidade de elaborar "um documento técnico sobre o panorama nacional relativo às atividades de metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade, aplicáveis a microrganismos. As atribuições do Grupo de Trabalho foram ampliadas como parte do processo de elaboração do documento, uma vez que o objeto do trabalho foi também ampliado, no sentido de abranger material biológico, conforme definido neste documento. Os resultados foram consubstanciados no documento Sistema de Avaliação da Conformidade de Material Biológico, colocado em consulta pública no período de outubro a dezembro de 2001, o que permitiu o recebimento de contribuições ao processo por parte de todos os interessados. Por outro lado, o acompanhamento das atividades desenvolvidas no âmbito dos foros internacionais possibilitou a incorporação dos conteúdos e conceitos mais atuais relativos ao tema em questão, o que reforça a convicção do Grupo de Trabalho quanto ao caráter inovador dessa iniciativa. Assim, o documento ora apresentado destaca a importância de se estabelecer um Sistema de Avaliação da Conformidade para Material Biológico no Brasil e identifica os elementos necessários a sua formalização. Destaque-se que o Sistema proposto visa organizar a base técnica necessária ao cumprimento de atividades disciplinadas por diversos órgãos públicos, o que irá necessariamente demandar, no devido tempo, um esforço de articulação. Entretanto, tendo em vista a significativa responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) sobre o tema e o fato de que diversas ações já estão em andamento, o Grupo de Trabalho propõe a imediata implementação das diretrizes aqui apresentadas. Considerando-se que este tema está afeto a diferentes autoridades públicas, conforme a natureza e o uso de material biológico, é necessária a constituição de sistemas integrados que possibilitem operar de forma harmônica o conjunto de proposições aqui contidas. Para tanto, propõe-se o estabelecimento de um foro interministerial dedicado a coordenar as ações nessa área. Cumpre destacar que ao longo do trabalho identificaram-se alguns sistemas já em funcionamento, o que reforça a sugestão aqui contida quanto à necessidade de se promover a estruturação de um sistema, no Brasil, alinhado com as tendências internacionais. Destaca-se o tratamento especial que se vem dando ao tema em foros como a Organização da Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Organização Mundial do Comércio (OMC), bem como nas negociações da União Européia e de outros blocos econômicos nos quais o Brasil tem interesse e participa. Nesse caso, o Sistema proposto irá conferir vantagem comparativa de grande valor estratégico no processo de inserção do País no contexto internacional.
Sub-rede de dermocosméticos na Amazônia a partir do uso sustentável de sua biodiversidade com enfoques para as cadeias produtivas da: castanha-do-pará e dos óleos de andiróba e copaíba-Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Brasil) (CGEE)2008-
Trabalhador, ciência e tecnologia-Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq)1986Ao idealizar e promover o Debate dos Sindicalistas sobre Trabalhador, Ciência e Tecnologia, o Ministério da Ciência e Tecnologia adotou uma postura inédita na história recente da nação: propiciar as condições para que a classe trabalhadora se manifestasse livremente a respeito dos efeitos que a tecnologia acarreta nas relações entre o trabalho e o capital no Brasil. A importância desta iniciativa reside no fato de que os pontos de vista dos trabalhadores sobre questões que lhes dizem respeito diretamente têm sido muito pouco considerados na definição de políticas governamentais, atitude não mais justificável frente a um novo quadro social e político exigido pela sociedade brasileira, A realização desse Debate resultou no esforço conjunto das equipes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Agência Regional São Paulo, e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, o qual mobilizou, além de seu quadro técnico, o grupo de Educação Sindical. A organização do Debate foi objeto de intenso trabalho, pelo qual estreitou-se e aprofundou-se o intercâmbio de conhecimentos entre as duas instituições. Neste processo, foi incorporada a reconhecida experiência e tradição de discussão do DIEESE junto aos sindicalistas. Participaram do Debate 60 sindicalistas, de quase todo o Território Nacional, representando 48 entidades sindicais (*), de diversas categorias profissionais. Reunindo trabalhadores com experiências bastante diferenciadas, seja pelo nível de organização marcada pela história de lutas passadas, seja pelas diferentes formas com que as novas tecnologias afetam as categorias, seja pelo número de filiados, seja ainda pela base territorial dessas entidades, obteve-se uma rica troca de experiências, incorporando realidades distintas, o que gerou resultados inéditos e valiosos para a continuidade e avanço da atuação do movimento sindical no Brasil. Para garantir o questionamento, a reflexão e o aprofundamento das questões levantadas, os sindicalistas reuniram-se ora em plenário, ora em grupos de 30 ou de dez participantes, recompondo-se em seguida, nos níveis mais amplos. A cada composição de grupo, manteve-se sempre a heterogeneidade de categorias profissionais e localização territorial. Na abordagem das questões mais importantes, foram preparados e distribuídos textos que introduziam o problema, suscitavam ou formulavam perguntas, provocando o posicionamento dos sindicalistas. Além dos textos, um recurso que demonstrou ser bastante eficiente foi utilizado: a apresentação de fitas de vídeo, montadas a partir de um conjunto de fitas produzidas comercialmente sobre informática e avanços da ciência e da tecnologia. A organização adotada, e principalmente a participação responsável e intensa dos sindicalistas, garantiu o êxito do encontro, cujos resultados estão registrados nesta publicação. A Memória do Debate dos Sindicalistas em São Paulo sobre Trabalhador, Ciência e Tecnologia, ocorrido em novembro de 1985, é uma contribuição adicional do Ministério da Ciência e Tecnologia, do CNPq e do DIEESE ao processo de redemocratização da sociedade brasileira. Registrando e divulgando a reflexão, as posições e reivindicações dos sindicalistas a respeito das principais questões provocadas na classe trabalhadora pela introdução de novas tecnologias no sistema econômico, pretende-se, simultaneamente, multiplicar e diversificar o conhecimento dos resultados dessa discussão a um número de interessados muitas vezes superior ao de participantes do debate, possibilitando a ampliação e o avanço do tratamento deste atual e importante tema. Para elaborar essa Memória, selecionou-se as principais questões discutidas, o que foi possível a partir da transcrição integral das fitas gravadas durante todas as sessões do Debate. O conteúdo da publicação é constituído, fundamentalmente, pelos mais significativos e expressivos depoimentos dos sindicalistas presentes. O trabalho dos responsáveis pela organização e elaboração desta publicação foi o de estruturar e encadear as diferentes ideias, discussões, posicionamentos e abordagens sobre os diversos temas tratados. Tomou-se o cuidado de respeitar ao máximo as expressões utilizadas pelos sindicalistas, e principalmente preservar o sentido dos pronunciamentos ao serem verbalizados; apenas na medida do estritamente necessário, foram feitas algumas adaptações de caráter gramatical. Para relacionar os pronunciamentos com as especificidades e experiências dos participantes, identificou-se, sempre que possível, a categoria profissional do autor do depoimento. Indicou-se que o depoimento expressa a posição de grupo, apontando o autor enquanto "Sindicalista Relator de Grupo". Nas citações em que não se conseguiu identificar o autor, registrou-se apenas "Sindicalista". Isso ocorreu devido a manifestações simultâneas, verificadas geralmente nos momentos das discussões mais polêmicas e acaloradas. Durante todo o Debate, os sindicalistas alternaram comentários, observações, posições e propostas sobre os assuntos tratados. Para efeito dessa publicação, as propostas foram principalmente registradas nos capítulos 1 e 8, que contêm, respectivamente, o "Documento dos Sindicalistas entregue ao Ministro da Ciência e Tecnologia", e "Encerramento dos Trabalhos".