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metadata.producao.dc.title: A proposta de convenção internacional sobre a resposta às pandemias: em defesa de um tratado de direitos humanos para o campo da saúde global
metadata.producao.dc.title.alternative: The proposal for an international convention on the response to pandemics: in defense of a human rights treaty for global health
La propuesta de convención internacional sobre la respuesta a las pandemias: en defensa de un tratado de derechos humanos para el campo de la salud global
metadata.producao.dc.contributor.author: Viegas, Leandro Luiz
Ventura, Deisy de Freitas Lima
Ventura, Miriam
metadata.producao.dc.contributor.authorLattes: http://lattes.cnpq.br/6452606960961880
http://lattes.cnpq.br/4248765154816650
http://lattes.cnpq.br/6460389695404431
metadata.producao.dc.date.issued: 2022
metadata.producao.dc.type: Artigo
metadata.producao.dc.description.resumo: Em novembro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início à negociação de uma convenção, acordo ou outro instrumento internacional sobre a resposta às pandemias. Neste ensaio, defendemos e justificamos a tese de que o novo pacto deve ser um tratado de direitos humanos, como condição indispensável para a prevenção de novas pandemias e eficiência da resposta global quando elas ocorrem. Após o breve resgate da origem das negociações, apresentamos os principais conteúdos normativos que correspondem a um enfoque de direitos humanos: a instituição da regra de indissociabilidade entre medidas quarentenárias e de proteção social; e a regulamentação do acesso a tecnologias farmacêuticas. A seguir, em seção dedicada ao tema da efetividade do futuro tratado, classificamos as propostas existentes em ajustes tecnocráticos, como alterações no procedimento de declaração de emergências; mecanismos de transparência e controle, a exemplo da adoção de um mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU), similar ao do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, para monitorar obrigações dos Estados relacionadas à saúde; poderes coercitivos que seriam outorgados à OMS ou outra agência, tais como inspeções nos territórios nacionais realizadas por cientistas independentes; e mecanismos de coordenação política, como a criação de um Conselho Global de Ameaças à Saúde. Concluímos que há risco de adoção de um sistema mais eficiente de vigilância para alertar o mundo desenvolvido sobre ameaças oriundas de países em desenvolvimento, em lugar de um tratado capaz de contribuir para evitar que populações mais vulneráveis continuem sendo devastadas por pandemias cada vez mais frequentes.
metadata.producao.dc.description: Cadernos de Saúde Pública 2022, 38(1):e00168121
metadata.producao.dc.language: pt_BR
metadata.producao.dc.publisher: Cadernos de Saúde Pública
metadata.producao.dc.identifier.doi: 10.1590/0102-311X00168121
metadata.producao.dc.subject: Pandemia
Saúde coletiva
Direitos humanos
Acordo internacional
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