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2022_roque_neto_tese.pdf.jpgGreat nation vs. great country: South Korea and Brazil following different pathwaysTumolo Neto, Roque João-2022-02Esta tese visa compreender um suposto enigma envolvendo o desenvolvimento socioeconômico, industrial e tecnológico observado na Coreia do Sul e no Brasil entre as décadas de 1960 e 1970. Com antecedentes tão distintos quanto às suas capacidades industriais, infraestrutura, taxa de renda, ameaças externas e recursos naturais, favorecendo enormemente o Brasil, esses dois países acabaram algumas décadas depois apresentando resultados distintos, bastante favoráveis a Coreia do Sul. O estudo recompõe suas trajetórias de desenvolvimento em função de fatores e arranjos ideológicos, institucionais e políticos. O pressuposto teórico é que ideias importam tanto ou mais que ações e, quando combinadas com a história e as instituições, são elementos explicativos críticos em qualquer processo transformacional. A pesquisa conclui que os diferentes resultados observados para a Coreia do Sul e o Brasil no final da década de 1970, que iniciaram um padrão de diferenciação socioeconômico e tecnológico de longo prazo a partir de então, devem-se, principalmente, a operacionalização de padrões específicos de nacionalismo econômico e nation-building, configurando-se em diferentes Estados desenvolvimentistas no período. Ao lado desses fatores, as disputas envolvendo blocos de poder situam-se na arena política onde se acomodavam políticas públicas e arranjos Estado-empresariais. A tese ancora-se no institucionalismo histórico e é enriquecida com aportes teóricos oriundos do capitalismo organizado e do Estado desenvolvimentista. Quanto ao método, o process-tracing conduziu as análises.
2021_charles_narloch_tese.pdf.jpgMuseu-Espetáculo: reflexões ecosóficas sobre o museu do século XXI (no percurso de uma viagem de balão)Narloch, Charles-2021-03As manifestações do espetáculo nos museus são consideradas atributos subjetivos, comumente associados aos termos “espetacular” e “espetacularização”. Esses termos decorrem da noção crítica de Sociedade do Espetáculo, elaborada na década de 1960, embora já fossem utilizados com sentidos aproximados ou divergentes. O termo Museu-Espetáculo é igualmente subjetivo e depende de critérios subjetivos de valoração. A tese apresenta o Museu-Espetáculo como fenômeno social e cultural na socialização do conhecimento, na representação social e no desenvolvimento da sociedade. Para isso, são propostas abordagens éticas, estéticas e epistemológicas comuns à Museologia e a outros campos do saber. Optou-se pela construção de uma narrativa paralela de análises socioculturais sobre tempos e espaços associados à Era de Ouro dos Dirigíveis no Brasil (1930-1937), bem como à realização de grandes eventos internacionais que motivaram a criação de três museus brasileiros: o Museu de Ciência e Tecnologia do Recife (em concepção), o Ecomuseu de Santa Cruz (1995) e o Museu do Amanhã (2015), no Rio de Janeiro. A percepção pública e as expectativas de desenvolvimento geradas pela passagem dos dirigíveis no Brasil, bem como pela realização de grandes eventos, são analisadas analogamente como decorrências do mesmo fenômeno espetacular. Os territórios onde se localizam dois desses museus preservam testemunhos materiais da passagem dos dirigíveis. Por outro lado, o Museu do Amanhã foi inaugurado meses antes da realização dos Jogos Olímpicos do Rio, na região portuária do Rio de Janeiro. Por meio das análises apresentadas, defende-se que o Museu-Espetáculo é um fenômeno comum a qualquer museu, em maior ou menor grau. Suas motivações e impactos são ambíguos. Considera-se também que a ontogênese do espetáculo, como fenômeno cultural, se manifesta como “ancestral comum” a diversas formas de expressão, dentre elas a do museu e do teatro. Por sua ambiguidade, o Museu-Espetáculo tanto pode servir à indústria do turismo e do entretenimento, como se estabelecer como ferramenta de mediação para a percepção crítica e reflexiva sobre as “realidades” sociais, políticas, culturais e ambientais.