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2007_maguida_silva_tese (1).pdf.jpgDesenvolvimento de um mapa genético de ligação de macieira saturado para a região com resistência à mancha foliar de Glomerella (Colletotrichum gloeosporioides)Silva, Maguida Fabiana da-2007Desde a década de 80, o cultivo da macieira no Brasil vem sofrendo grandes perdas devido à Mancha foliar de Glomerella (MFG) causada por Colletotrichum spp. Esta doença tem se espalhado pelos pomares do sul do Brasil, e recentemente também pelos pomares dos Estados Unidos. Devido aos prejuízos econômicos causados pela MFG é crescente a preocupação por parte da comunidade científica em buscar o entendimento dos mecanismos genéticos envolvidos na resistência a essa doença, uma vez que não existem medidas de controle químico que atendam às exigências da produção integrada (PIM). Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um mapa genético de ligação, em macieira, saturado para a região que contém o gene de resistência à Mancha Foliar de Glomerella (Colletotrichum gloeosporioides), visando contribuir para a eficiência na geração de novas cultivares de macieira resistentes a essa doença. Foi analisada reação à MFG em três populações de mapeamento (M-13/91 x M-46/94, M-13/91 x ‘Gala’ e ‘Pink Lady’ x ‘Imperatriz’). Os resultados obtidos nos bioensaios indicaram a necessidade de se fazer ajustes de metodologia para incubação da MFG em cada caso. A reação identificada nas populações em estudo aponta para uma resistência monogênica recessiva, concordando, portanto, com os resultados encontrados na literatura. Contudo, os resultados encontrados também não permitem rejeitar a hipótese de segregação de 9:7. Assim, não se descarta a hipótese de que outro gene esteja interferindo nas respostas das plantas ao Colletotricum spp. Foi também realizada a seleção de marcadores RAPD, microssatélites e AFLP, visando mapeamento genético de macieira em duas populações segregantes. Para os marcadores RAPD a estratégia de seleção de marcadores utilizada foi o BSA. Dos 195 iniciadores RAPD testados, v nenhum apresentou produto de amplificação co-segregando com o gene de resistência a MFG. No caso dos marcadores microssatélites o polimorfismo encontrado foi abundante e dos 93 iniciadores testados, 63 foram utilizados no mapeamento genético da população M-13/91 x ‘Gala’. Os marcadores AFLP apresentaram uma média de 13,1 e 10,5 fragmentos polimórficos entre os parentais das duas populações em estudo. Um mapa genético de ligação foi construído para a população proveniente do cruzamento M-13/91 x ’Gala’ contendo 23 grupos de ligação abrangendo 1.179,7 cM com uma média de distância entre marcadores de 8,8 cM. O gene de resistência a MFG foi mapeado no grupo de ligação 15, próximo aos microssatélites NZ02b1 (2,1cM), CH03b06 (6,8cM) e Hi03g06 (7,5 cM). O microssatélite NZ02b1 pode ser utilizado em programas de melhoramento de macieira, visando selecionar plantas resistentes a MFG, uma vez que o mesmo encontra-se ligado ao gene de resistência a essa doença. A freqüência de recombinação relativamente baixa entre eles caracteriza este como um marcador útil para seleção indireta.
Seleção de estirpes de Bacillus thuringiensis e determinação da atividade de proteína cry tóxicas para importantes lepdopteros da cultura do milho no BrasilMenezes, Rafael Silva-2008-06-29Este trabalho teve como objetivo selecionar e caracterizar através de métodos bioquímicos e moleculares estirpes de B. thuringiensis tóxicas contra Agrotis ipsilon. Bioensaios seletivos foram realizados com 71 estirpes selecionadas pela sua atividade contra insetos da ordem Lepidoptera. As estirpes que causaram mortalidade de 100% pertencem aos sorotipos galleriae (S597), sotto (S615), aizawiai (S616) e kurstaki (S1450) descritos na literatura como tóxicos a Lepidopteros. As estirpes denominadas S907 e S1168 também causaram 100% de mortalidade. As estirpes S906, S234 e S844 causaram 75%. Testes moleculares foram realizados com as estirpes S597, S615 e S844, as quais não haviam ainda sido caracterizadas, enquanto as demais já tinham sua caracterização bioquímica e molecular descritas. Os resultados dos testes moleculares obtidos com a estirpe S615 identificaram a presença dos genes cry1Ab, cry1Ac e cry2. A estirpe S844 mostrou a presença dos genes cry2 e cry11. Na estirpe S597 nenhum gene cry foi indentificado, de acordo com a metodologia empregada. Objetivando a identificação da atividade tóxica individual de proteínas Cry foram conduzidos bioensaios para determinação da dose letal necessária para causar mortalidade em 50% da população (CL50) de lagartas de S. frugiperda. Utilizou-se para isso, as proteínas Cry1Aa, Cry1Ab, Cry1Ac e Cry2A presentes no B. thuringiensis subespécie kurstaki HD-1 (Btk). Adicionalmente, foram conduzidos experimentos para verificação da ligação dessas proteínas a receptores de membrana de lagartas de S. frugiperda. Três estirpes recombinantes de B. thuringiensis e uma estirpe nativa foram utilizadas nesse trabalho para a produção das proteínas Cry1Aa, Cry1Ab, Cry1Ac e Cry2A. Bioensaios de dose com lagartas de segundo instar de S. frugiperda apresentaram CL50 de 12,416 ng/cm2, 13.434 ng/cm2, 108,773 ng/cm2 e 164,350 ng/cm2, respectivamente, evidenciando diferentes atividades tóxicas. Os resultados dos ensaios de ligação realizados com VMMAs de S. frugiperda demonstraram ligações de diferentes intensidades a receptores de membrana com as proteínas Cry1Aa e Cry1Ab, Cry1Ac e Cry2A marcadas com biotina.