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2013_lilian_peters_tese.pdf.jpgO Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS como ferramenta de descentralização do fomento à pesquisa em saúdePeters, Lilian Rose-2013INTRODUÇÃO: O Brasil adentrou o século 21, caracterizado como o século da Ciência e Tecnologia - C&T, buscando discutir, identificar e implantar mecanismos de construção de uma sociedade onde o conhecimento seja o propulsor de conquistas sociais, econômicas e culturais. Tinha pela frente a tarefa de confrontar desafios que se apresentavam no cenário do sistema nacional de C&T, como a fragmentação das atividades de C&T, a ausência de coordenação interinstitucional e a concentração das atividades de C&T em determinadas regiões do país. OBJETIVO: Este estudo se propôs analisar uma das principais estratégias do recém-criado Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde para o enfrentamento a estes desafios, desenvolvido, entre os anos 2002 e 2008 por meio do “Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS”. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, desenvolvido por meio de recursos dos métodos quantitativo de pesquisa e com suporte de instrumentos multivariados de coleta de dados: pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. No tocante aos dados, foram coletados dados sobre o conjunto de projetos de pesquisa em ciência e tecnologia em saúde, fomentados no país no período de 2002 a 2008 e financiados pelo Ministério da Saúde, em ação compartilhada com Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de Unidades Federativas do país e com Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As fontes de coleta dos dados foram a base de dados gerenciais “PesquisaSaúde” do Ministério da Saúde e a base de dados do Curriculum Lattes do CNPq. A coleta de dados abrangeu o universo de 1.271 projetos de pesquisa, fomentados no país desde o início do programa de fomento à pesquisa em ciência e tecnologia em saúde (2002), até 2008, quando teve início a pesquisa. RESULTADOS: Nas três edições do PPSUS estudadas, houve a participação de todos os 27 estados da federação, 213 instituições de pesquisa e 1.151 pesquisadores. Do total de recursos 41% foram alocados pelas FAPs e SES, mostrando uma crescente responsabilização destes como parceiros efetivos na consolidação do programa. CONCLUSÃO: Os resultados observados reforçaram a hipótese positiva de que o programa de gestão descentralizada produziu efetivamente uma reestruturação em termos de gestão de C&T, interferindo no aprimoramento das políticas de C&T nos estados, institucionalizando ações de gestão de forma a se constituírem numa rotina administrativa. Quanto à redução das desigualdades na distribuição de recursos de C&T entre as grandes regiões do país, os resultados demonstraram que, nos estados onde as FAPs e SES estavam mais estruturadas foram, justamente, aqueles que mais contribuíam para as ações de C&T. Este movimento repete o status quo, proporcionando a continuidade das disparidades regionais. Porém, teve o êxito de produzir uma adesão positiva para ações efetivas em C&T em Estados onde não havia um histórico nesta área, traduzindo-se num forte aliado para a redistribuição de forças no cenário de C&T.
2015_adriana_depieri_tese.pdf.jpgA engenharia sob a ótica dos pré-universitários e o impacto das feiras de ciênciasDepieri, Adriana Anunciatto-2015Um mundo em mudanças, com necessidades crescentes de soluções globais de ciência e tecnologia para seus problemas, faz da demanda por cientistas e engenheiros uma questão importante para a competitividade e o desenvolvimento econômico e social de qualquer país. Jovens devem ser cada vez mais motivados e preparados na educação básica para proporcionar à sociedade não só mais, mas melhores estudantes universitários e profissionais de engenharia. Assim, conhecer as atitudes, pensamentos, opiniões e percepções dos pré-universitários em relação à engenharia é de fundamental importância para atuar no aumento do contingente de futuros engenheiros e para predizer sua persistência na área. Por ser no ensino médio que os jovens fazem as primeiras escolhas sobre suas carreiras, a participação no desenvolvimento de projetos investigativos e na apresentação em feiras de ciências parece desempenhar importante papel não só nessa decisão, mas no desenvolvimento de habilidades e competências indispensáveis ao sucesso em qualquer carreira profissional, principalmente para a engenharia. Para conhecer e analisar o universo dos estudantes do ensino médio, neste contexto, foram aplicados questionários em cinco situações de pesquisa, cujo público alvo eram jovens pré-universitários, envolvidos ou não com atividades de feiras de ciências, e, em uma sexta situação, aos professores. Com base nos dados deste trabalho, os jovens, de forma geral, apresentaram atitudes e percepções positivas em relação à engenharia e aos engenheiros, independente do gênero, da idade, do tipo de escola e do tipo de ensino médio que frequentam. No entanto, os estudantes envolvidos com o desenvolvimento de projetos investigativos e participação em feiras de ciências revelaram atitudes mais positivas e mais autoconfiança do que os não envolvidos. A intenção de cursar engenharia se mostrou em alta para todas as situações de pesquisa, principalmente nas áreas de civil e elétrica. Além disso, tanto os jovens como os professores reconheceram nas atividades de desenvolvimento de projetos investigativos e de participação de feiras de ciências, oportunidades para o aperfeiçoamento de habilidades e competências necessárias para o sucesso profissional no mundo globalizado. Esta pesquisa foi conduzida para conhecer e analisar esse universo do ensino médio em relação à engenharia com a intenção de fornecer subsídios para atuar no aumento do contingente de futuros engenheiros e para predizer sua persistência na área. Além disso, espera-se que os resultados dessa pesquisa possam, ainda, contribuir e subsidiar a elaboração de programas e propostas para mudanças no ensino médio, a fim de atender às necessidades de despertar, desenvolver e aperfeiçoar as novas habilidades e competências impostas pelo século XXI.